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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada aumentou 2,5% em maio, no confronto com o mesmo mês de 2009, chegando a R$ 1.417,30. Já na comparação com abril deste ano, o valor registrou queda de 0,9%.
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (24), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.
Renda por região
Frente a maio do ano passado, quatro das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE apresentaram alta no rendimento médio real da população ocupada.
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No período, Recife registrou a maior variação, com alta de 11,3% no rendimento médio na comparação com maio de 2009. Naquele mês, a população ocupada recebia, em média, R$ 885,21. Em maio último, o valor passou para R$ 985,10.
Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre também registraram aumentos, de 5,27%, 4,86% e 8,63%, respectivamente, frente a 2009.
Apesar de ter registrado a maior variação no período, Recife não registrou o maior valor dentre as capitais analisadas. Em maio, a população ocupada de São Paulo é a que teve os maiores rendimentos médios, de R$ 1.537,60.
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A cidade, porém, registrou queda em relação a maio de 2009, de 0,17%. Belo Horizonte apresentou um recuo maior no período, de 0,37%.
Autônomos, formais e informais
Na comparação anual, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou alta de 0,3%. Na comparação mensal, houve queda de 2,8%.
Já os salários dos empregados do setor privado sem registro apresentaram elevação de 7,7% frente a maio de 2009 e aumento de 3,9% sobre abril.
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Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos registraram aumento de 1,1%, na comparação anual, e queda de 0,8%, na comparação com o quarto mês do ano.
Renda por atividade econômica
No confronto anual, dentre as atividades econômicas analisadas, apenas os trabalhadores do setor de comércio sentiram queda nos redimentos médios, de 0,5%.
Dentre os demais setores, a maior elevação frente a maio de 2009 foi verificada na Construção Civil, que registrou variação de 8%. Atrás dela vem o setor de Serviços prestados para empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, com alta de 4,5%; Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (1,8%), Serviços Domésticos (1,7%), Indústria (1,4%) e Outros serviços (1%).
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Frente a abril, no entanto, apenas o segmento de Construção Civil e Indústria registraram aumentos no valor do rendimento médio da população ocupada, de 2,1% e 3,7%, respectivamente.
Os demais setores registraram quedas: Comercio (-1,9%), Serviços prestados para empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-0,9%), Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-1,2%), Serviços Domésticos (-2,6%) e Outros Serviços (-6,5%).
