Rendimento médio do trabalhador aumenta 1,5% em janeiro, aponta Dieese

Na comparação com dezembro, porém, não foram verificadas alterações no rendimento médio dos ocupados

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada das seis principais regiões metropolitanas do País registrou aumento de 1,5% em janeiro, na comparação com o mesmo mês em 2009, atingindo média de R$ 1.267. 

No período, esse resultado refletiu aumentos de salário registrados em Belo Horizonte (4,8%), Recife (2,8%), Salvador (2,6%), São Paulo (1,3%) e Porto Alegre (1,1%). Apenas no Distrito Federal houve redução no rendimento médio em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2009, de 3%.

Entre os assalariados, houve aumento de 2,2% nos rendimentos, frente a janeiro de 2009. No primeiro mês do ano, os assalariados receberam, em média, R$ 1.342.

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Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (31) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

No mês
Na análise mensal, segundo o estudo, não foi verificada variação do rendimento médio dos ocupados no primeiro mês do ano, na comparação com dezembro.

Considerando as variações ocorridas no período, Recife foi destaque, com alta de 2%. Outras regiões também apresentaram altas no rendimento médio na comparação mensal: Salvador (0,5%) e Belo Horizonte (0,4%).

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A queda de 2,2% registrada em Porto Alegre, porém, estabilizou a variação média geral. Já São Paulo e Distrito Federal registraram uma queda tímida de 0,1% no rendimento da população ocupada.

Já entre os assalariados, houve alta na análise mensal, de 0,5%.

Massa de rendimentos
Considerando a massa de rendimentos dos ocupados e assalariados para o conjunto das áreas analisadas, na comparação anual, a pesquisa aponta alta de 3,2%, no primeiro caso, e de 4,8%, no segundo.

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Nos dois casos, o bom resultado aconteceu devido ao aumento do rendimento médio real e dos níveis de ocupação.

Em um mês, por outro lado, a massa de rendimentos reais dos ocupados caiu 0,8%, devido à redução do nível de ocupação. Já entre os assalariados, a massa de rendimentos aumentou 0,4%, por conta do crescimento do salário mínimo.