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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e os deputados por ele liderados têm o mérito da aprovação da reforma da Previdência, muito mais do que a articulação do governo. A avaliação é do cientista político e professor do Insper Carlos Melo.
“Foi um imperativo da situação, de um quadro que caso continuasse, caminharia para a insolvência”.
São as circunstâncias que estão fazendo a reforma, muito mais que a articulação política”, disse ele.
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Para Melo, a Câmara era o principal desafio do governo para a aprovação da proposta. “(Os deputados) são parlamentares mais suscetíveis à pressão de setores corporativos como os professores, juízes e policiais”, disse.
“Senadores também têm interesses de ocupação de espaço político mas não é a mesma dinâmica, a relação é outra, passa muito pela relação com os governadores.”
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