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SÃO PAULO – O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores paulista, fechou agosto com uma alta expressiva de 3,29%, após uma elevação tímida em julho, de 1,74%, que veio depois de seis meses consecutivos de queda. A desvalorização de 2013 está acumulada em 17,96%, até o fechamento da última sexta-feira (30).
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A intensa volatilidade diária do índice confunde o mercado como um todo, deixando o ambiente incerto para os investidores do mercado acionário. De acordo com a Ativa Corretora, setembro será o mês do tudo ou nada para o benchmark, ou seja, ou tudo se resolve e o índice deslancha de uma vez por todas, ou a queda do ano se consolida. “Certo é que setembro pode ser o responsável tanto por trazer a primavera e seus desejados frutos, como por entregar apenas as folhas secas de um triste outono, tudo depende da sua posição”, afirmou.
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Segundo a Corretora, apesar da possibilidade do tudo ou nada, o balanço de riscos internos e externos configura um cenário desfavorável frente ao mítico setembro. “A perspectiva de redução dos estímulos monetários por parte do Fed, as tensões geopolíticas internacionais, a pressão do câmbio sobre a inflação doméstica, e os entraves para o investimento são apenas alguns dos desafios que o Ibovespa deve seguir enfrentando no mês que se inicia”, disse a Ativa em relatório.
Sendo assim, a Ativa alertou que se torna ainda mais importante reconhecer as oportunidades e riscos gerados em tempos de turbulência, e a maneira mais segura de reduzir os impactos desse curso incerto continua sendo o ‘stock picking’.