13 trechos de entrevistas que vão levar você à mente do homem mais rico do mundo

Entenda como funciona o pensamento do maior bilionário de todos os tempos

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Bill Gates não é apenas o homem mais rico do mundo, como também, é US$ 15 bilhões mais rico do que o segundo colocado no ranking de bilionários da Bloomberg, o espanhol Amancio Ortega.

Gates construiu sua fortuna ao fundar a Microsoft, mas sua atividade atual mais recorrente tem sido a doação por meio da Bill & Melinda Gates Fundation, que ele e sua mulher criaram em 2000 para administrar causas sociais de combate à fome e às doenças infecciosas.

Como o homem mais rico do mundo chegou onde está agora? É o que mostram as frases coletadas em 20 anos de entrevista, que traçam o perfil de Gates como um nerd dos computadores ao criador do software mais rentável do mundo, ativista e dono de uma fortuna multibilionária.

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Um panorama de sua carreira

“É incrível ir de um mundo onde não se sabe nada sobre computadores, para uma realidade em que eles são uma ferramenta indispensável no cotidiano. Esse era o meu sonho e, em grande parte, aconteceu do jeito que eu imaginava. Você pode até discutir sobre os modelos de publicidade, sobre qual protocolo de rede dominaria, ou quais seriam os tamanhos de tela utilizados e para quais funções. Há menos robôs atualmente do que eu teria imaginado”. (Entrevista para a Rolling Stone em 13/03/14)

Quando questionado sobre o sucesso da Microsoft

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“A maioria de nossos competidores pensavam em apenas um produto. Eles faziam esse produto único, mas nunca tentavam melhorar as questões de engenharia”. “Eles não pensavam no software com uma visão ampla, nem sobre ferramentas e eficiência. Ao invés disso, eles faziam aquele único produto, sem nunca o renovar para a próxima geração”. (Entrevista para a BBC em 19/06/08)

Sobre trabalhar com o Steve Jobs

“Eu e Steve éramos muito diferentes, mas éramos muito bons em escolher pessoas. Nós dois éramos muito elétricos e trabalhávamos muito. Trabalhamos juntos para criar o software original do Mac, e isso foi ótimo, porque tínhamos mais pessoas trabalhando nisso do que a Apple. Mas nós éramos muito inocentes. O Steve prometeu que a máquina sairia por US$499,00, mas acabou custando US$ 1.999,00. De qualquer forma, o Mac foi uma experiência incrível”. (Entrevista para a Rolling Stone em 13/03/14)

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A respeito do crescimento da Microsoft

“Quando escrevemos na Microsoft em 1975 ‘um computador em cada mesa e em cada casa’, nós não sabíamos que teríamos que ser uma grande empresa. O que eu pensava a todo momento era: ‘Nós podemos dobrar de tamanho?’”. (Entrevista para a AllThingsD em 31/05/07)

Sobre sucesso

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“O sucesso é um péssimo professor. Ele seduz pessoas espertas a pensar que nunca perderão”. (Entrevista para a The Road Ahead em 1995)

A respeito do fracasso

“Faz parte comemorar o sucesso, mas é mais importante prestar atenção às lições do fracasso” (Entrevista para Investing Answers em 2011)

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Definição de inteligência, segundo Gates

“É um conceito elusivo, mas há certa capacidade de absorver novas informações em tempo real. Quando a pessoa entra em uma conversa, por exemplo, não precisa de muitas explicações para fazer uma pergunta perspicaz. Ela tem uma boa memória e consegue relacionar termos que, de início, parecem não estar relacionados. A inteligência garante uma certa criatividade que permite às pessoas serem eficazes”. (Entrevista para a Playboy em 1994)

Sobre o papel do dinheiro

“Eu certamente estou bem encaminhado no que diz respeito à comida e roupas. Para mim, o dinheiro não tem mais utilidade depois de um certo ponto. A sua utilidade é inteiramente na construção de uma organização capaz de prover recursos aos mais pobres do mundo”. (Entrevista ao The Telegraph UK em 18/01/13)

Sobre os clientes que reclamam dos produtos

“Os clientes que estão mais insatisfeitos são a sua melhor fonte de aprendizado”. (Entrevista concedida à Forbes em 4/03/2014)

Com relação à concorrência

“A Microsoft evidentemente já teve concorrentes no passado. É bom que temos museus para documentar isso”. (Entrevista ao InfoWorld em 1/10/2004)

Sobre os limites do capitalismo

“O mercado não leva os cientistas, os comunicadores, os pensadores e o governo a fazerem as coisas certas. Somente prestando atenção a essas pequenas coisas e tendo pessoas brilhantes que se importam e incentivam as demais, é que nós conseguimos fazer o progresso necessário”. (Entrevista ao TED Talk em fevereiro de 2009)

A respeito da importância da inovação

“O nosso estilo de vida moderno não é uma criação política. Antes de 1700, todo mundo era muito pobre. A vida era curta e brutal. Não que nós não tivéssemos bons políticos; nós tínhamos alguns que eram muito bons. Mas então nós começamos a inventar – eletricidade, corrente, motores, microprocessadores, passamos a entender fatores como genética e a desmistificar a medicina. Sim, estabilidade e educação são importantes – não estou falando nada longe disso – mas a inovação é o fator real que nos leva ao progresso”. (Entrevista ao Rolling Stone em 13/03/2014)

A importância de falar a verdade aos funcionários

“Se acho que algo é perda de tempo ou inapropriado, eu não espero para opinar e falo no mesmo momento. Você pode me ouvir dizer ‘Essa é a ideia mais idiota que já escutei’ várias vezes durante uma reunião”. (Entrevista à Playboy em 1994)

 

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