Nem mesmo roubo de US$ 62 milhões impede o Bitcoin de renovar sua máxima histórica

Moeda digital acumula alta de 50% somente este mês e atinge a faixa de US$ 15.000

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Seguindo com seu movimento de valorização, o Bitcoin renovou seu topo histórico nesta quinta-feira (7) e na máxima intradiária, segundo cotação do Coindesk, atingiu US$ 15.336, o que confere uma valorização de 50% somente neste mês e alcançando valor de mercado de US$ 200 bilhões. Por aqui, o Bitcoin também não para de subir e às 12h22 (horário de Brasília) registrava alta de 10%, chegando na marca de R$ 54.000.

Apesar de mais uma máxima registrada e o otimismo disseminado, a notícia de que a plataforma de mineração NiceHash sofreu um ataque hacker e que resultou no roubo de aproximadamente US$ 60 milhões de Bitcoins chegou a gerar apreensão: “infelizmente houve uma violação de segurança envolvendo o site da NiceHash. Atualmente estamos investigando a natureza do incidente e, como resultado, estamos parando todas as operações nas próximas 24 horas”, comunicou a empresa.

Como na última quarta-feira (6), a valorização da criptomoeda está relacionada ao maior fluxo de negócios esperado por conta da entrada de importantes bolsas de valores na negociação de contratos futuros da moeda. Depois de CME (Chicago Mercantile Exchange) e CBOE Futures Exchange anunciarem que vão iniciar as negociações ainda este mês (veja mais aqui), a Tokyo Financial Exchange, uma das maiores bolsas de valores do Japão, também anunciou que pretende lançar contratos futuros de Bitcoin: “uma vez que o órgão regulador reconhecer as criptomoedas como produtos financeiros, listaremos os futuros o mais rápido possível”, afirmou o CEO da bolsa japonesa, Shozo Ohta.

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“O Bitcoin e as criptomoedas são algo excitante, novo, e as pessoas querem fazer parte disso”, disse Cedrid Jeanson, ex-operador do JPMorgan Chase e CEO do BitSpread, fundo de investimento especializado em investir em moedas digitais, em entrevista ao Dow Jones Newswires.