Fechamento deste pregão pode garantir o “rali de final de ano” das ações da Vale

Mineradora pode confirmar um pivô de alta nesta sexta-feira e upside chega na casa de 20%

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Se o adiamento da Previdência para fevereiro pode comprometer o famoso “rali de final de ano” do Ibovespa, essa não é a mesma projeção para as ações da Vale (VALE3). Com a alta de 2,30% e volume projetado acima da média, essa sexta-feira (15) promete ser definitiva para o futuro dos papéis, uma vez que, caso encerre o pregão acima de R$ 36,69, a mineradora irá se livrar de sua principal resistência de curto prazo e abrir caminho para uma forte alta no curto prazo.

Neste ano, a barreira de R$ 36,69 vem sendo uma verdadeira “pedra no sapato” para a mineradora. Em setembro, o teste desta resistência desencadeou uma forte correção para os papéis, que recuaram 9% no acumulado daquele mês e voltaram para a faixa de R$ 31,00. Em dezembro, lá estava a resistência para barrar mais uma vez o papel, mas, ao contrário do visto no nono mês do ano, a média móvel de 21 dias mostrou sua força e serviu de suporte para as ações.

Fechando a semana acima de R$ 36,69 e superando R$ 37,40 nos próximos dias, a mineradora irá oferecer uma oportunidade de compra, pois irá confirmar um “pivô de alta” no gráfico semanal que foi estruturado com a perna de alta (Onda 1) entre o fundo cravado em junho deste ano (F1) e o topo em R$ 36,69 (T), além da Onda 2 formada através da correção até a média móvel de 21 semanas na região de R$ 31,00 (F2).

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Confirmando este cenário positivo, o papel irá flexionar a banda superior de Bollinger, ou seja, ganhar volatilidade na compra, abrindo caminho para atingir R$ 43,68, objetivo de alta traçado a partir das projeções de Fibonacci entre a Onda 1 e Onda 2. Considerando o ponto que confirmará o padrão gráfico, o papel tem um potencial de valorização de 17% para o curto prazo. O stop loss deve ficar em R$ 34,90.

Apesar do bom potencial, a ação provavelmente não deve atingir esse patamar em “uma tacada só”, já que tem pela frente importantes resistências. A primeira barreira está localizada em R$ 39,07, que trata-se da máxima de julho de 2011, para logo após encontrar R$ 41,19, abertura de março do mesmo ano.

Dinheiro no bolso

Fazendo um exercício de estimativa baseado na política atual de pagamento de dividendos da Vale, os analistas do BTG Pactual projetam que o dividend yield (dividendo pago por ação dividido pela cotação do papel) da mineradora poderá saltar para 16% em 2019 caso o minério de ferro permaneça acima dos US$ 65 a tonelada, que o patamar atual da commodity – veja mais aqui.

Apesar de ser uma estimativa distante, ela é uma prova da capacidade da empresa em aumentar o valor de seus proventos. Para se ter uma ideia, no cenário mais pessimista do banco de investimento, que o retorno do minério de ferro para US$ 50 a tonelada, o yiel seria de 9% para 2019, ainda um bom percentual frente o projetado atualmente. Pelas estimativas apontadas pelo Terminal Bloomberg, o yield projetado de 12 meses está em 2,5%.

Rafael Ribeiro é analista gráfico CNPI-T credenciado pela Apimec

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