Bradesco cai após balanço e BRF dispara 8%; Vale afunda 6% com minério de ferro

Confira a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta quarta-feira

Paula Barra

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11h18: Vale (VALE3, R$ 21,14, -6,25%; VALE5, R$ 17,49, -5,71%)
As ações da Vale caem forte hoje com derrocada do preço do minério de ferro, que teve sua primeira queda em duas semanas após um rali que elevou as cotações em quase 25% e agora é visto por alguns agentes do mercado como encerrado. A Vale acompanhou o movimento e figurou na semana passada como a melhor ação do Ibovespa com alta de 30%, mas desde esta segunda-feira os papéis iniciaram movimento de correção, caindo 5,57% desde então, no caso dos preferenciais. Acompanharam o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 11,42, -4,91%), holding que detém ações da mineradora. 

11h05: Smiles (SMLE3, R$ 53,48, -0,96%)
A Smiles, rede de fidelidade da Gol, teve lucro líquido de R$ 69,6 milhões no primeiro trimestre, queda de 11% na comparação anual, disse a empresa nesta terça-feira em resultado que mostra aumentos de dois dígitos em custos com serviços prestados e despesas operacionais. O recuo no lucro ocorreu apesar de um crescimento de 30,8% na receita líquida, a R$ 246 milhões de reais. A empresa divulgou alta de 32,8% no custo com serviços prestados, a R$ 131,7 milhões, enquanto as despesas operacionais, incluindo comerciais e administrativas, subiram 44,8%, a R$ 27,9 milhões.

11h03: Petrobras (PETR3, R$ 13,56, -0,51%; PETR4, R$ 12,69, -0,70%)
A Petrobras realiza hoje assembleia com acionistas para votar a indicação de Murilo Ferreira, atual presidente da Vale (VALE3; VALE5), ao conselho de administração, além dos demais membros que iriam compor o colegiado. A assembleia começa às 15h (horário de Brasília). 

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Para a composição do conselho de administração foram indicados Aldemir Bendine, Francisco Roberto de Albuquerque, Ivan de Souza Monteiro, Luciano Coutinho, Luiz Navarro e Sergio Franklin Quintella. Mauro Cunha e José Monforte, representantes dos acionistas minoritários no conselho de administração, decidiram não concorrer a um novo mandato. Na sexta-feira passada, inclusive, Monforte renunciou à sua cadeira no conselho. Investidores estrangeiros e brasileiros reunidos na Associação de Investidores do Mercado de Capitais (Amec) indicaram Walter Mendes de Oliveira Filho, como representante dos detentores de ações ordinárias no lugar de Cunha, e Guilherme Affonso Ferreira, na vaga dos preferencialistas no lugar de Monforte.

10h59: Aliansce (ALSC3, R$ 16,88, -2,93%)
Outra a reportar seus dados operacionais foi a Aliansce – cujos números também não agradaram o mercado. Na mesma visão que BR Malls, a XP Investimentos comentou que os números da Aliansce foram ruins, com crescimento nas vendas no segmento mesmas lojas de 4% e inadimplência de 5,3%. “As vendas mais fracas no varejo atingiram os shoppings, que são mais resilientes, porém não conseguiram apresentar vendas nas mesmas lojas positivas”, comentou a corretora. Para os analistas, o que preocupa é a elevação no nível de inadimplência dos lojistas, que se elevou nas duas prévias. 

10h55: BR Malls (BRML3, R$ 19,93, -2,70%)
A empresa de shoppings BR Malls reportou seus dados operacionais do primeiro trimestre, com desaceleração nas vendas no segmento mesmas lojas, que cresceu 5,9% no período, contra crescimento de 7,6% no mesmo trimestre de 2014. Segundo a XP Investimentos, o resultado foi negativo, com crescimento das vendas nas mesmas lojas abaixo da inflação. Os analistas destacaram ainda que a inadimplência líquida ficou em 4,4% no primeiro trimestre, enquanto no quarto foi de 2,5%. Os pagamentos em atraso atingiram 6,9% nos primeiros meses do ano.

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10h53: M.Dias Branco (MDIA3, R$ 87,21, -0,33%)
Ontem, a M.Dias Branco reportou seu balanço do primeiro trimestre, com lucro líquido consolidado de R$ 125,4 milhões, 5,1% a menos que no mesmo período do ano passado. Hoje, o BTG Pactual comentou, em relatório, que a companhia deixou uma mensagem mais pessimista durante a teleconferência sobre os números, indicando que a demanda veio mais fraca do que o esperado (e sem sinais de melhoras no curto prazo). Em função disso, o banco cortou a projeção para o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa em 2015 e 2016 em cerca de 2,5%, mas manteve o preço-alvo para a ação em R$ 95,00. 

10h51: Gerdau (GGBR4, R$ 9%,88, -2,37%)
A administração da Gerdau irá propor, em assembleia geral ordinária e extraordinária que será realizada hoje, a saída da companhia do nível 1 de governança corporativa da BM&FBovespa. Entretanto, os acionistas controladores da companhia comunicaram na sexta-feira a intenção de voto para a assembleia para permanência no nível 1. Ontem, os acionistas da Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 9,71, -2,61%) deciraram pela permanência da companhia neste nível de governança. 

10h50: BRF (BRFS3, R$ 64,34, +7,68%)
A empresa de alimentos BRF, uma das maiores exportadoras de carnes do mundo, teve lucro líquido de R$ 462 milhões no primeiro trimestre de 2015, aumento de 42,8% ante o mesmo período de 2014, informou a companhia nesta terça-feira. Segundo o BTG Pactual, o resultado da empresa veio “poluído” com muitos efeitos não recorrentes (R$ 42 milhões oriundos da grave de caminhoneiros, R$ 35 milhões em custos de reestruturação, R$ 71 milhões em ajustes fiscais e outros), mas, que após limparem os números, os analistas chegaram a um Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,157 bilhão, contra R$ 951 milhões reportados, o que implica em uma boa margem Ebitda (Ebitda/Receita Líquida) de 16,4%. 

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Com visão também positiva para o balanço, Bank of America Merrill Lynch elevou a recomendação das ações para compra, apontando que a recente queda do papel foi exagerada, apontando que a causa para o movimento deve ter sido preocupações do mercado com o resultado do primeiro trimestre. Do dia 9 de abril até a véspera, os papéis caíram 8,4%. 

10h29: Bradesco (BBDC3, R$ 29,78, -1,52%; BBDC4, R$ 31,87, -1,79%)
As ações do Bradesco, segundo maior banco privado do país em ativos, caem após resultado do primeiro trimestre. Apesar do movimento, analistas comentaram que o balanço veio bom, mas dentro do esperado. A Guide Investimentos destacou como negativo a piora marginal na carteira de crédito, fruto da deterioração econômica. As perdas com devedores duvidosos (PDD) apresentaram incremento de 8,3% na comparação trimestral e 25,1% no ano. 

Por sua vez, o banco encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 4,244 bilhões, alta de 23,3% ante igual etapa de 2014. O lucro ajustado, que exclui itens não recorrentes, aumentou 23,1%, para R$ 4,274 bilhões. O BTG Pactual ressaltou que o lucro veio em linha, mas a impressão é que o resultado poderia ter sido mais forte e que o banco “guardou” um pouco para o futuro. Já a XP Investimentos salientou forte resultado operacional, com lucro em linha com as expectativas e comentou que, mais uma vez, a margem financeira contribuiu positivamente para elevação do ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) em patamares altos, enquanto a inadimplência seguiu controlada.

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Ontem, o Santander (SANB11) reportou seus números. O banco registrou crescimento de 32% no lucro líquido societário, para R$ 684 milhões. Os papéis da instituição fecharam em alta de 5,40% na véspera, mas caem hoje 0,75%, a R$ 15,88. Os demais grandes bancos listados na Bolsa também operam no negativo: Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 38,24, -1,26%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 25,98, -1,96%). 

10h23: Cielo (CIEL3, R$ 40,96, +2,25%)
A Cielo, maior empresa de meios eletrônicos de pagamento do país, anunciou nesta quarta-feira que teve lucro líquido de R$ 911,8 milhões no primeiro trimestre, alta de 13,6% ante igual período do ano passado. Entre janeiro e março, o resultado operacional da Cielo medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) foi de R$ 1,187 bilhão, avanço de 18,5% na comparação anual. Segundo o BTG Pactual, a primeira leitura foi muito boa, com destaque para a parte de pré-pagamento, que foi muito forte e gerou R$ 524 milhões em receitas, compensando volumes mais fracos em crédito e débito (volume consolidado cresceu apenas 5,8% na comparação anual, abaixo da inflação).

10h15: Souza Cruz (CRUZ3, R$ 26,40, +1,54%)
A BAT sinalizou que poderá elevar oferta por restante da Souza Cruz (CRUZ3) após alguns investidores rejeitarem a oferta de US$ 3,5 bilhões pela fatia que ainda não possui na companhia, segundo a Bloomberg. A companhia encomendou estudo ao Credit Suisse que tem até o dia 9 de maio para apresentar nova avaliação sobre o valor da oferta de ações. A avaliadora tem prazo de 30 dias para concluir o novo laudo de avaliação, cujo resultado será comunicado pela empresa ao mercado. Em 9 de abril, a companhia aprovou a realização de uma nova avaliação para determinação do valor das ações da companhia, o que significa que o valor deve aumentar proporcionando um ganho maior aos detentores das ações. O preço da oferta estava em R$ 26,13. 

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