A grande lição do fundador do Walmart para qualquer negócio

Não somente nos preços baixos, Walton apostou em novos modelos de varejo que conquistaram o consumidor, como o Sam’s Club e o próprio Walmart

Júlia Miozzo

Publicidade

SÃO PAULO – Uma das personalidades responsáveis por transformar o varejo no que conhecemos atualmente é Sam Walton, fundador da maior rede de varejo do mundo, o Walmart, e do Sam’s Club. O empreendedor abriu o primeiro Walmart em 1962, aos 44 anos, motivado pela ideia de grandes negócios eram formados pela fórmula “preços baixos + ótimo atendimento”, algo em que seus concorrentes não acreditavam.

Ele e seus associados trabalhavam para oferecer a melhor experiência de compra para seus clientes, que os motivasse a voltar à loja. Não somente nos preços baixos, Walton apostou em novos modelos de varejo que conquistaram o consumidor, como o Sam’s Club e o próprio Walmart. Cinco anos após a abertura da primeira unidade, a família Walton já contava com 24 lojas abertas, faturando US$ 12,7 milhões em vendas.

Atualmente, o Walmart emprega 2,2 milhões de associados e atende a mais de 200 milhões de consumidores por semana. O número de lojas já ultrapassa os 11 mil, espalhadas por 27 países. Ainda são os princípios de Sam Walton que regem a rede que mais emprega nos Estados Unidos: a prioridade é sempre atender às necessidades do consumidor, da melhor maneira possível. A fortuna de Sam Walton, estimada em US$ 25 bilhões em 1992, foi dividida entre seus quatro filhos, que hoje ocupam da oitava à décima segunda posição do ranking dos bilionários.

Continua depois da publicidade

“Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e pacientemente espera, enquanto o garçom faz tudo, menos o meu pedido. Eu sou o homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores terminam suas conversas particulares. Eu sou o homem que entra num posto de gasolina e nunca toca a buzina, mas espera pacientemente que o empregado termine a leitura do seu jornal. Eu sou o homem que, quando entra num estabelecimento comercial, parece estar pedindo um favor, ansiando por um sorriso ou esperando apenas ser notado. Eu sou o homem que entra num banco e aguarda tranquilamente que as recepcionistas e os caixas terminem de conversar com seus amigos, e espera. Eu sou o homem que explica sua desesperada e imediata necessidade de uma peça, mas não reclama pacientemente enquanto os funcionários trocam ideias entre si ou, simplesmente, abaixam a cabeça e fingem não me ver. Você deve estar pensando que sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas. Engana-se. Sabe quem eu sou? Eu sou o cliente que nunca mais volta!”, são algumas das palavras de Mr. Sam.