Fechar Ads
MORNING CALL NO AR INFLAÇÃO no Brasil e nos EUA, AÇÕES de VAREJO, carros híbridos da TOYOTA e análise técnica

INFLAÇÃO no Brasil e nos EUA, AÇÕES de VAREJO, carros híbridos da TOYOTA e análise técnica

PARA ONDE VAMOS?

A inflação deixou de ser o dragão da nossa mitologia financeiro-econômica, pelo menos no curto prazo, ou seja, até meados do próximo ano... assumindo-se que o câmbio permaneça flutuando ao redor de R$ 3,30, por dólar, e a renda nacional, prejudicadíssima há tempos, não consiga se reerguer.
Por  Faculdade Fipecafi
info_outline

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

PARA ONDE VAMOS?

Por Silvio Paixão

A inflação deixou de ser o dragão da nossa mitologia financeiro-econômica, pelo menos no curto prazo, ou seja, até meados do próximo ano… assumindo-se que o câmbio permaneça flutuando ao redor de R$ 3,30, por dólar, e a renda nacional, prejudicadíssima há tempos, não consiga se reerguer.

Pelo lado externo, o câmbio não deve sofrer alterações relevantes, pois é significativa a propensão de parte do abundante capital internacional fluir para cá, devido às taxas de juros extremamente baixas das grandes economias e com as nossas tão generosas, e da manutenção da trajetória dos preços internacionais das commodities agrícolas e do petróleo, com setor produtivo nacional dedicado às exportações.

É improvavel, no momento, que ocorram mudanças positivas na renda nacional, assim não se esperam pressões inflacionárias pelo lado do consumo. Quando a economia voltar a crescer, seguida e vigorosamente por diversos trimestres, é de se imaginar que a renda possa vir a se recuperar.

O setor privado, premido pelas incertezas, tem minimizado ao extremo sua capacidade de investir, apesar das oportunidades latentes em infra-estrutura e serviços, e nossa necessidade intrínseca por produtividade e de busca contínua por inovação… continuamos, no mínimo, retrógrados em transporte de cargas e uso de energia no setor industrial.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em específico, defronta-se o ambiente brasileiro presente com, pelo menos, três nós górdios:

§  O tamanho e complexidade da carga tributária;

§  O custo de oportunidade dos investimentos não competitivo relativo às elevadas taxas de juros doméstica; e

§  O passivo social a descoberto.

O enfrentamento deles passa necessariamente por decisões importantes e deterministicas para a Nação. Enquanto as expectativas para o futuro são procrastinadas, temos que:

Þ    A atividade continuará dependente do desempenho das exportações e da manutenção de um consumo doméstico base limítrofe ou com crescimento orgânico fraco, ou seja, salvo espasmos por recuperação de estoques de segurança e desempenhos alvissareiros do agronegócio, o PIB flutuará ao redor de zero;

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Þ    A inflação ficará dentro da meta em 2017 e 2018;

Þ    O câmbio será tão volátil quanto os humores do mercado;

Þ    As empresas negociadas na B3, com margens comprometidas, continuarão com alta volatidade nas cotações;

Þ    As taxas reais de juros domésticas permanecerão generosas; e

Þ    A (in)disponibilidade e o preço do crédito inviabilizam a retomada econômica.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em suma, coninuamos a flanar conforme as condições!

 

Silvio Paixão é professor de Análise de Cenários Econômicos e Macroeconomia nos cursos de MBA da FIPECAFI. Sendo formado em Engenharia Metalúrgica pela MAUÁ, Administração de Empresas pelo MACKENZIE,, pós-graduado em Direito da Empresa e da Economia pela FGV e em Finanças pelo IBMEC. Trabalhou como executivo durante 20 anos nas áreas de Planejamento e Produtos, Comercial, Crédito Imobiliário e Poupança, Tesouraria e Internacional, sempre em conglomerados financeiros multinacionais como os Grupos Allianz-AGF, Rabobank e Crédit Lyonnais. 

Compartilhe

Mais de Painel Contábil

Painel Contábil

Compliance Fiscal: Enfim um olhar diferente do Fisco!

É sabido que o sistema tributário brasileiro é extremamente complexo e instável. Esse ambiente, que garante pouca segurança jurídica aos contribuintes, gera um contencioso fiscal de grandes proporções e a percepção de que, por maior que seja o investimento e o esforço, é impossível cumprir todas as obrigações tributárias previstas em nossas leis.