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SÃO PAULO – Uma Ferrari 250 GTO de 1963 se tornou o carro mais caro do mundo após ter sido vendida por US$ 52 milhões (R$ 114 milhões, de acordo com a cotação do Banco Central do Brasil do dia 3 de outubro de 2013).
Segundo a Bloomberg, o veículo de competição pertencia ao colecionador Paul Pappalardo e foi adquirido por um comprador não identificado durante uma transação privada, sendo que três especialistas, que testemunharam a compra, confirmaram o preço do carro.
O veículo foi adquirido por Pappalardo em 1974, restaurado e posteriormente levado pelo proprietário em muitas corridas históricas, inclusive o 2002 Le Mans Classic. Somente 39 unidades foram produzidas, sendo um deles da cor verde-maçã, feito especialmente para o piloto Stirling Moss.
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Valorização
Os valores de automóveis clássicos, principalmente Ferraris dos anos 50 e 60, estão crescendo e atraindo mais interessados, o que provoca uma bolha no mercado. Segundo o representante da Blackhawk Collection, Don Williams, os GTOs são considerados carros importantes em coleções. “É como a Mona Lisa. Eles têm uma mística e se você tem um GTO, você tem uma grande coleção.”
Os novos compradores têm sido atraídos pelo potencial de investimento dos carros clássicos, bem como a oportunidade que eles dão para participar concursos e eventos de corrida.
