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SÃO PAULO – As próximas férias escolares são em dezembro, quando muitos pais pretendem enviar seus filhos para viagens ao exterior, seja para diversão, seja para aprender um outro idioma. Mas já neste mês de setembro é preciso começar a planejar a jornada.
Um primeiro ponto a que os adultos devem atentar é sobre os gastos dos filhos no exterior: como você irá controlá-los? Em primeiro lugar, o indicado é enviar seu filho ao exterior somente quando tiver bastante confiança nele.
Além de dinheiro em espécie, para que ele possa gastar com itens do dia-a-dia, é interessante dar um cartão de crédito pré-pago. Ele só precisa decorar a senha.
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Como funciona?
Antes de seu filho embarcar, você carregará o cartão com a quantidade de dinheiro que acredita ser necessária para que ele passe um tempo no exterior. A carga pode ser feita em dólar, euro ou libra.
O plástico ainda permite planejamento da viagem, já que você pode carregá-lo à medida que a cotação da moeda estrangeira baixar, inclusive enquanto seu filho estiver na viagem, o que é bastante positivo para casos de imprevistos. O cartão é aceito na função débito e também para saque.
Os pais conseguem ter uma melhor gestão das despesas dos filhos, já que as transações e recargas podem ser controladas. Ambos têm acesso ao saldo e ao extrato on-line.
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“Os pais poderão administrar a distância, por meio destes extratos, como os filhos estão gastando o dinheiro. Dessa forma, eles podem interferir quando o filho extrapolar nos custos, assim como verificar o momento ideal de fazer uma recarga, caso percebam essa necessidade”, disse o diretor comercial do Grupo Fitta, Luiz Ramos.
Livre de taxas
Uma vantagem dos cartões pré-pagos é a isenção de anuidade e taxas inferiores. Enquanto no cartão pré-pago o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é de 0,38% para as cargas, no cartão de crédito ele é de 2,38% para todas as transações.
“O uso contínuo dos cartões de crédito habilitados para uso internacional implica o pagamento de taxas, e o valor da fatura varia com o câmbio de acordo com o dia de pagamento. É importante ressaltar que a cotação do dólar no dia do fechamento da fatura é quase sempre diferente do dia do pagamento da mesma, dificultando o controle dos gastos”, ressaltou Ramos.
