Tijolo ou papel: Qual tipo de FII escolher para 2023?  

Incertezas em relação à política fiscal do governo Lula têm preocupado o mercado financeiro.  

Isso porque um possível aumento de gastos elevaria a inflação e, consequentemente, exigiria o aumento ou a manutenção por mais tempo do atual patamar de juros – principal ferramenta para conter a alta dos preços.  

Diante do cenário, investimentos atrelados a índices de inflação – como o IPCA – ou à taxa do CDI, que acompanha a Selic, se beneficiariam.

É o caso dos FIIs de “papel”, que investem exatamente em títulos de renda fixa indexados a estes índices e acabam se blindando em momentos de maior elevação ou juros elevados.  

Já os FIIs de “tijolo” – que investem diretamente em imóveis – enfrentariam a concorrência da renda fixa, que mais rentável com a Selic elevada, atrairia os investidores da renda variável.  

Sendo assim, os FIIs de “papel” começam o novo ano com a perspectiva de um bom desempenho.  

Entenda mais sobre a dinâmica dos FIIs e uma recomendação de um fundo de “papel” para 2023