Bolsonaro eleito não garante agenda liberal, afirma economista

Entrevistado no programa Upside, Sergio Vale, da MB Associados, diz que mercado tem dúvidas se o próximo governo seguirá, de fato, um programa econômico com menor presença do Estado

Tarcisio Alves

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SÃO PAULO – A agenda fiscal deverá ser o grande balizador do próximo governo, seja ele de Fernando Haddad (PT) ou de Jair Bolsonaro (PSL) — no momento, o favorito a subir a rampa do Planalto, segundo as pesquisas eleitorais.

Para falar sobre as perspectivas econômicas para 2019, o analista de investimentos da Upside Investor Shin Lai recebeu em seu programa, Upside, veiculado pela InfoMoney TV, o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale.

Vale entende que, diante das mais recentes declarações dadas por Bolsonaro a respeito de privatizações e Reforma da Previdência, o mercado ficou numa grande dúvida: “Qual Bolsonaro vai estar lá? O estatizante de sempre ou um liberal à la Paulo Guedes?”, perguntou ele, referindo-se ao provável ministro da Fazenda de um governo do capitão reformado do Exército.

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Na opinião do economista, Bolsonaro já começou a dar sinais que causam preocupação ao mercado, como alterar a idade mínima da aposentadoria. “Isso dá ideia de que haverá divergências muito grandes na Reforma da Previdência, atrasando o processo em um governo que estará começando, com muita gente nova no Executivo e no Legislativo”, projeta Vale.

O economista-chefe da MB entende, com isso, que a agenda liberal que vinha se desenhando na candidatura bolsonarista, agora, “está meio perdida no caminho, entre um presidente estatizante e um ministro da Fazenda extremamente liberal”.

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