Publicidade
O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, esclareceu nesta terça-feira que a instituição não irá necessariamente retirar sua agressiva política de estímulos monetários no ano fiscal de 2019, que começa em abril do ano que vem.
Segundo Kuroda, sua expectativa é que o BoJ discuta a eventual saída da política atual em algum momento do ano fiscal de 2019 caso a inflação doméstica acelere para a meta oficial, que é de uma taxa de 2%.
Os preços, no entanto, continuam bem abaixo do nível desejado. Em janeiro, a taxa anual do núcleo da inflação ao consumidor no Japão – que exclui os voláteis preços de alimentos frescos – ficou em 0,9%, repetindo a variação do mês anterior.
Masterclass
As Ações mais Promissoras da Bolsa
Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Na última sexta-feira, Kuroda havia dito que iria considerar a saída do relaxamento monetário “por volta do ano fiscal de 2019”, fala que na ocasião ajudou a impulsionar o iene ante o dólar.
Kuroda já havia reiterado mais cedo nesta terça a promessa de manter os estímulos até que o objetivo de inflação seja cumprido.
“É impensável acabar ou reduzir a política antes que a meta de inflação seja atingida”, disse Kuroda, durante audiência parlamentar para confirmação de sua nomeação para um segundo mandato de cinco anos à frente do BoJ.
Continua depois da publicidade
Kuroda também comentou que não está considerando a possibilidade de eliminar ou elevar a taxa de depósitos negativa, mas afirmou que “juros podem ser ajustados de acordo com os movimentos dos preços”.
O chefe do BoJ afirmou ainda que os dois desafios do banco central japonês, no momento que começar a retirar sua política, será como elevar juros e lidar com seu balanço patrimonial, que se expandiu após anos consecutivos de compras de bônus do governo japonês (JGBs). Com informações da Dow Jones Newswires.
Quer investir na Bolsa pagando só R$ 0,80 de corretagem? Clique aqui e abra sua conta na Clear.