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Com uma trajetória de mais de 30 anos no mercado financeiro, feita de passagens por grandes gestoras, como a Constellation, e ao lado de grandes nomes, como Jorge Paulo Lemann, Rodrigo Campos vive hoje um hiato profissional. Mas ao invés de descansar, ele resolveu contar sua história nas duas mídias preferidas do mercado financeiro brasileiro de hoje: o Twitter e o Stock Pickers.
“Não estou aposentado, mas o que eu não estou a fim de fazer hoje é tocar fundo”, conta Campos, que afirma receber e recusar regularmente ofertas do tipo. Dono da conta @roderix1966 no Twitter, ele começou recentemente a contar histórias como a abaixo:
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Tava no MBA em 94 e estourou o caso OJ Simpson. Assisti o trial live. O cara era membro do conselho dumas 15 empresas sp 500. Perguntei pro professor: que que o OJ, lenda do futebol americano faz lá? Ele: Joga golfe todo ano nos eventos com os top clientes. E eles amam.
— Rodrigo Campos (@roderix1966) June 23, 2021
E como essa há muitas, que lhe renderam 13 mil seguidores. No episódio 103 do Stock Pickers ele explicou por que começou a escrever e quais são seus planos.
A onda de novas gestoras
Antes de se unir à Constellation, 12 anos atrás, Campos e alguns sócios montaram sua própria asset, mas o negócio não durou muito. Sem nenhum parceiro de peso para trazer um investimento inicial ou ajudar na distribuição, o negócio não prosperou. “É aquela coisa da Tostines: a gente não ganhava dinheiro por que não captava, ou nao captava por que não ganhava?”, reflete.
Hoje o mercado tem muitas gestoras de recursos independentes, a ponto de alguns convidados dos Stock Pickers já brincarem que temos mais gestoras no mercado que ações na Bolsa. Para Campos, a questão mais importante nesse movimento não é necessariamente a quantidade de gestoras existentes, mas a alocação de talentos.
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“Hoje é ainda mais difícil fazer isso. O que existia no meu tempo, de dois caras e um [terminal] da Bloomberg, não existe mais. Precisa ter compliance, precisa ter jurídico, ter regulação, é muito diferente”, afirma. “E tem mais: quando você está no banco, tem o economista, tem que cara do internacional… O resultado que você gera não é só seu. Se você sai, é só você”, completa.
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