Stock Pickers na Expert: qualidade, preço e futuro, os três jeitos de investir que você precisa conhecer

Ouça o papo que tivemos com Duda Rocha, Marcos Peixoto e Sara Delfim no palco principal do maior evento de investimentos do mundo.

Equipe InfoMoney

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Na sexta-feira o Stock Pickers abriu o quarto dia do maior evento de investimentos do mundo, a Expert 2020. A responsabilidade era gigantesca, já que depois de nós ocuparam palco e telão gente como Nassim Taleb e Howard Marks. Precisávamos, portanto, entregar um episódio de peso.

Trouxemos para o nossa mesa Duda Rocha, da Occam; Marcos Peixoto, da XP Asset, e Sara Delfim, da Dahlia. Cada um deles prioriza um critério na hora de avaliar suas teses de investimentos: enquanto Peixoto é a personificação do preço importa, Duda leva em consideração três fatores: qualidade, qualidade e qualidade. Delfim prefere olhar para as empresas pensando principalmente em responder uma pergunta: onde elas estarão no futuro?

E o papo acabou girando em torno de um dos favoritos dos ouvintes do Stock Pickers: bancos.

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Muito focado em preço, Peixoto observou que as ações dos grandes bancos brasileiros caíram vertiginosamente na crise, e, diferentemente de outros setores, não voltaram com tanto vigor até agora. “Sou cético com bancos, sei que ainda vão sofrer muito, mas o Banco do Brasil, por exemplo, está negociando abaixo do valor patrimonial”, justifica. Delfim, da Dahlia, não compra bancos por comparação: “temos dúvidas sobre a capacidade de crescimento dos bancos, e se a bola está dividida, acabamos não fazendo”, explica. Mais que escolher uma companhia para investir, a Dahlia observa muito o relativo entre duas possíveis escolhas. “É melhor comprar XP ou bancos? Google ou bancos? Tem muita ação de empresa boa que a gente tem mais convicção”.

Duda Rocha também quer distância de bancos. Com juros negativos ou muito baixos pelos próximos anos (o que diminui a lucratividade do setor bancário) e o “ataque” da tecnologia e inovação, ele não vê espaço algum para o crescimento dos grandes bancos nos próximos anos. “O custo de oportunidade para investir em um setor que não cresce é muito grande”, diz.

A conversa também trouxe outros “embates”: comprar ou não comprar Weg com o múltiplos atuais? Magazine Luiza ou B2W? E IRB? O que fizeram (e o que fazer) com a resseguradora após o efeito Squadra. Está tudo no episódio acima.

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