Se a grama do “gringo” está mais verde, junte-se a ele! Veja como investir lá fora

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Lucas Collazo

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SÃO PAULO – O Brasil representa menos de 3% do PIB mundial e mesmo assim o brasileiro em geral investe cerca de 1% do seu patrimônio em ativos internacionais. A conta não faz sentido, ainda mais diante do cenário atual, em que o Brasil pode demorar mais para se recuperar do que o resto mundo e o real vem perdendo cada vez mais valor diante do dólar.

O Stock Pickers desta semana desvendou por que nós, brasileiros, investíamos tão pouco lá fora. E para ajudar nesta investigação, realizamos um verdadeiro “Real Madrid vs Barcelona” da indústria de fundos globais: Victor Arakaki (Morgan Stanley Asset Management) e George Kerr (Compass) representam os fundos Morgan Stanley Global Opportunities e Wellington Ventura, respectivamente, que estão entre os melhores fundos de ações do mundo na métrica de rentabilidade ajustada ao risco nos últimos 60 meses.

O episódio foi uma verdadeira aula para o investidor que tinha 100% do dinheiro aplicado em ativos nacionais (eu digo “tinha”, no passado, pois após o episódio certamente ele vai ter algum ativo “gringo” no portfólio).

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Resumindo a história, dois fatores dificultavam o investidor brasileiro a internacionalizar sua carteira: Selic estupidamente alta e produtos pouco acessíveis. Ambos não são mais realidade. A Selic foi para 3% ao ano e deve cair ainda mais).

Já o acesso está mais fácil: ambos os fundos citados no programa têm aplicação mínima inicial de R$ 5 mil, embora a regulação do mercado brasileiro só permite que investidores qualificados (que possuem mais de R$ 1 milhão declarado) invistam nele. Se você (ainda) não é um milionário, não se preocupe: hoje você pode investir nos ETFs (fundos de índices) que acompanham o S&P500, como o IVVB11 e o SPXI11, que é uma baita de uma carteira, como o próprio Warren Buffett disse no último fim de semana.

O programa teve participação especial de Fernando Ferreira, estrategista-chefe e head de análise da XP, que deu o recado principal no programa: internacionalizar uma carteira de ações hoje é mais do que uma oportunidade, é uma necessidade. E os diversos produtos disponíveis deixam o recado: só não diversifica o portfólio quem não quer.

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Lucas Collazo

Host e conselheiro no fundo do Stock Pickers | Especialista em alocação e fundos de investimento no InfoMoney