O favelado, a estudante e o gestor: como cada um reagiu à crise na Bolsa

Os novos investidores da Bolsa passaram por sua primeira prova de fogo. Como terão se saído?

Renato Santiago

Pessoa segura cartão do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) (Gettyimages)

Se o último trimestre do ano passado não pode ser considerado uma época de bull market, não sabemos o que poderia. O Ibovespa pela primeira vez passava dos 100 mil pontos, a quantidade de pessoas físicas ativas na Bolsa em um ano havia crescido o mesmo que nos nove anos anteriores, os influenciadores, youtubers e até podcasters, como nós, prosperavam.

Tudo isso nos inspirou a publicar o episódio “A Hora e a Vez da Pessoa Física na Bolsa”, abordando a chegada do mercado financeiro ao varejo.

Naquele episódio e naquele momento do mercado, os mais cautelosos e os mais vividos davam conselhos para quem estava chegando: em algum momento o mercado muda, o ciclo termina, viveremos uma crise… É preciso manter a calma, ter estômago e não entrar em pânico. E a pergunta inevitável era: como os novatos vão agir quando vier a primeira correção? Vão ter a serenidade necessária ou jogar tudo para o alto e correr para as montanhas?

Devido ao coronavírus, esta queda veio e muito forte. A Bolsa perdeu quase metade do valor e os fatos nos dariam a oportunidade de responder àquela pergunta do episódio de outubro.

Nesta semana, três convidados de perfis bem diferentes, mas todos investidores em ações, vão dizer como foi enfrentar a crise e o que eles fizeram: Murilo Duarte, contador e educador financeiro das periferias, mais conhecido como Favelado Investidor (que também é o nome do seu canal do YouTube). ;  Florian Bartunek, gestor da Costellation; e a estudante Carolina Bartunek, filha do Florian e aspirante a stock picker. Para ouvir é, só dar play acima.

E aqui vai um pequeno spoiler: os novatos enfrentaram a crise muito melhor do que a maioria esperava.

Renato Santiago

Renato Santiago é jornalista, coordenador de conteúdo e educação do InfoMoney