A semana começou com todos os olhos do mercado novamente voltados ao número de casos e ouvidos atentos às medidas que governos têm anunciado para combater a pandemia de coronovírus. A segunda onda chegou.
Espanha, Itália, Reino Unido e França, os países europeus mais atingidos na primeira onda, em março, já haviam quase voltado à vida normal, reabrindo escolas, bares e restaurantes.
Mas o número de casos voltou a subir e medidas de restrição de circulação, ainda que menos intensas, foram implementadas novamente. Nos Estados Unidos, o número de casos também acelerou.
Quer receber a Newsletter do Stock Pickers? Preencha o campo abaixo com seu nome e seu melhor email
No mercado financeiro, no entanto, a segunda onda vem sendo recebida sem o mesmo pânico que a primeira. Por quê?
Para responder a essa pergunta trouxemos Pedro Mattos, economista de equipe de alocação da XP Investimentos. Mattos tem realizado estudos contínuos sobre a pandemia e seu impacto na economia.
“Em termos de segunda onda, ainda estamos otimistas pois os números de leitos ocupados não têm aumentado na intensidade da primeira onda”, diz Mattos. A segunda onda, portanto, pode ser mais contagiosa, mas ao mesmo tempo menos letal. “O contágio se concentra na parcela menos vulnerável da população. Além disso, a proximidade de uma nova vacina traz um alento que isso pode ser resolvido em breve”, afirma Mattos.
Para assistir ao vídeo completo, aperte o play.