Com tanto dinheiro sendo impresso, é hora de olhar para o ouro de novo?

Sim, segundo Bruno Cordeiro, do fundo K10 Kapitalo. Abaixo ele explica por que.

Renato Santiago

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O governo dos Estados Unidos já gastou US$ 2,2 trilhões em estímulos econômicos para aliviar os efeitos da pandemia. Na semana passada o Congresso garantiu mais US$ 900 bilhões, e hoje mesmo o presidente eleito Joe Biden já apresentou um plano de gastos de US$ 1,9 trilhão.

Tudo isso apenas nos Estados Unidos. Mundo afora, outros países, como o do Brasil, também fazem tremendos esforços fiscais para tentar recuperar suas economias.

Para Bruno Cordeiro, gestor do fundo K10, da Kapitalo, a velocidade com a qual as impressoras dos Bancos Centrais vêm trabalhando na impressão de moeda quer dizer que é hora de olhar de novo para o ouro.

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“Estamos em um tipo de ambiente no qual ouro tende a performar bem. O investidor não tem proteção nem nos bonds, pois se comprar acaba perdendo dinheiro. Então, com medo, ele acaba buscando ativos reais que têm liquidez. E o ouro é um deles”, diz Cordeiro. O K10 não tem o metal nesse momento, segundo ele, por uma questão de preço. “Não temos ouro, mas o caso de longo prazo é bem bom, mas pensamos em comprar os dips, porque estruturalmente é positivo.

Na pandemia, quem comprou ouro não foram os consumidores, foram os investidores. Agora, a China está voltando pro mercado. Se tiver uma liquidação dos ETFs, pode abrir uma grande oportunidade de compra do ouro.

Para assistir ao vídeo completo e ver as ideias de Cordeiro sobre outras commodities, clique no play acima.

Renato Santiago

Renato Santiago é jornalista, coordenador de conteúdo e educação do InfoMoney