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Um homem de 57 anos foi internado no Distrito Federal pós comer pimenta em conserva. Ele foi diagnosticado com botulismo e ficou 18 dias no hospital.
Já em casa, ele seguirá com acompanhamento especializado, de acordo com informações da Secretaria de Saúde.
O que é botulismo?
De acordo com o Ministério da Saúde, o botulismo é uma doença rara, porém grave, causada pela ação de uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum (C. botulinum).
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A infecção ocorre por meio de ferimentos ou pela ingestão de alimentos contaminados que não têm produção e conservação adequadas.
Mesmo em pouca quantidade, a toxina pode causar um quadro grave dento de apenas 2 a 10 horas.
Os alimentos mais comumente contaminados são: conservas vegetais, principalmente as artesanais (palmito, picles, pequi); produtos cárneos cozidos, curados e defumados de forma artesanal (salsicha, presunto, carne frita conservada em gordura – “carne de lata”); pescados defumados, salgados e fermentados; queijos e pasta de queijos e, raramente, em alimentos enlatados industrializados.
O botulismo é uma doença neuroparalítica, ou seja, afeta o controle motor.
Dessa forma, quando não diagnosticada e tratada de forma imediata, pode levar a uma paralisia da musculatura respiratória, o que costuma ser a causa da morte.
Os principais sintomas são:
Ausência ou diminuição dos reflexos do tendão profundo;
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Perda da função/sensibilidade muscular;
Ausência ou diminuição do reflexo faríngeo;
Intestino paralisado;
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Pálpebra caída;
Comprometimento da fala e
Retenção urinária com possível incapacidade de urinar.
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Alimentos com maior risco
O homem internado no DF, por exemplo, passou mal logo após comer a conserva de pimenta junto a um caldo de mandioca, com dor de estômago e vômitos. No dia seguinte, ele já apresentou tontura e visão embaçada.
Como identificar a contaminação por botulismo em alimentos?
Em muitos casos, os alimentos contaminados com botulismo podem não apresentar sinais visíveis de contaminação, mas há alguns indícios que podem sugerir a presença da toxina:
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Estufamento de latas ou embalagens: se a lata ou embalagem estiver estufada, há um forte indício de crescimento bacteriano.
Mau cheiro: alguns alimentos contaminados podem apresentar odores incomuns, embora a toxina não altere necessariamente o cheiro do alimento.
Alteração na cor ou textura: embora não seja sempre visível, mudanças na aparência do alimento podem ser um sinal de contaminação.
