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SÃO PAULO – No dia em que irá divulgar o resultado referente ao fechamento do 4º trimestre de 2012, as ações da Profarma (PFRM3) completaram a 9ª alta nos últimos 10 pregões, terminando esta terça-feira (26) com 7,32%, para R$ 23,60. Mais cedo, eles chegaram a disparar 14,14%, aos R$ 25,10 – maior patamar alcançado desde maio de 2008.
Desde sexta-feira (22), os papéis da companhia passaram a apresentar altas muito mais fortes do que o normal, tendo avançado 3,02% naquele dia e 7,27% na última segunda-feira. Com isso, a valorização acumulada em março já chega a 31,2%; no ano, a alta já ultrapassa chega aos 62,8%.
Além da expectativa sobre o resultado de 2012 da companhia, os investidores também repercutem a emissão de debêntures aprovada pelo conselho da companhia no último 15 de março. Na ocasião, foi aprovada a emissão de até 20 mil debêntures ao valor unitário de R$ 10 mil, totalizando até R$ 200 milhões. A data de emissão será em 8 de abril e as debêntures terão vencimento em 8 de março de 2018.
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De distribuidora para varejista
O movimento de alta das ações da companhia teve início no dia 18 de janeiro, dia em que ela anunciou a aquisição da CSB Drogarias – marcando assim sua entrada no ramo varejista de produtos farmacêuticos. Na ocasião, os papéis PFRM3 subiram 13,04%. Já no dia 31 do mesmo mês, a empresa anunciou mais um esforço para ir ao segmento varejista de remédios, com a compra da carioca Tamoios.
Em relatório divulgado neste mês, os analistas Thomas Humpert e Mauricio Fernandes, do Bank of America Merrill Lynch, ressalvam que, após a compra dessas redes, a Profarma agora tem o desafio de mostrar a capacidade para integrar esses projetos. Para eles, a empresa está confiante sobre as possibilidades de crescimento no segmento de varejo, sendo normal que novas aquisições sejam anunciadas.