Zema e Cláudio Castro faltam à sessão do Senado com governadores; Tarcísio manda vice

Distrito Federal e os Estados de Rondônia e Sergipe também mandaram vice-governadores para a sessão especial realizada no Senado

Estadão Conteúdo

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O Senado contou com a participação de ao menos 15 governadores e quatro vice-governadores de todas as regiões do País para discutir a reforma tributária. Em sessão realizada nesta terça-feira (29), os senadores discutiram a proposta de mudança no sistema tributário com a presença dos representantes dos Estados.

Segundo o Senado, confirmaram presença os governadores de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, não compareceu e enviou como representante o vice-governador, Felicio Ramuth. O Distrito Federal e os Estados de Rondônia e Sergipe também mandaram seus vice-governadores para representá-los na sessão especial realizada no Senado.

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O governador de Minas Gerais,Romeu Zema – que causou polêmica ao defender em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo a criação de um bloco Sul-Sudeste contra o Nordeste na tributária – não foi nem enviou representante à sessão.

Acre, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba e Rio Grande do Norte também avisaram ao Senado que não enviarão representantes à sessão.

Os mandatários do Rio de Janeiro, Claudio Castro, e de Roraima, Antonio Denarium, não encaminharam respostas à Casa Alta do Congresso Nacional.

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Denarium teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por distribuir cestas básicas em período eleitoral, mas segue no cargo até o fim do processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Blocos

A sessão foi dividida em quatro blocos. Ao fim de cada bloco de fala dos governadores, os senadores inscritos puderam discursar.

A sessão temática com os governadores foi convocada com o objetivo de reunir os questionamentos dos representantes estaduais sobre a reforma tributária. Entre os pontos de maior polêmica estão a distribuição do Fundo de Desenvolvimento Regional e a composição do Conselho Federativo – pontos que afetam de forma mais direta os entes federativos.