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SÃO PAULO – Em depoimento à Justiça Eleitoral, o doleiro Alberto Youssef afirmou que foi procurado por um emissário da campanha da presidente Dilma Rousseff no início do ano passado para trazer de volta ao Brasil cerca de R$ 20 milhões depositados no exterior. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Youssef, contudo, disse que a operação não chegou a ser realizada porque, em março, foi preso com a deflagração da Operação Lava Jato.
O depoimento foi realizado em 9 de junho deste ano, em Curitiba, na apuração de uma ação movida pelo PSDB contra a presidente Dilma Rousseff no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A ação pede a cassação da chapa encabeçada por Dilma por abuso de poder político e econômico.
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O doleiro, contudo, não identificou com precisão a pessoa que o teria procurado para pedir ajuda e deixa claro que não participou da campanha de Dilma. “Olha, uma pessoa de nome Felipe me procurou para trazer um dinheiro de fora e depois não me procurou mais. Aí aconteceu a questão da prisão, e eu nunca mais o vi”, disse Youssef. Questionado se o dinheiro ia para a campanha de Dilma, o doleiro disse que sim, mas não aconteceu.
Procurado pela Folha, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou que o depoimento de Alberto Youssef deixa claro que o doleiro “nunca manteve contato com a campanha de Dilma Rousseff” à reeleição.
”Desconheço as pessoas citadas. Apenas eu, Edinho Silva, tinha autorização da campanha de Dilma Rousseff para estabelecer contatos e efetuar arrecadação. Além disso, em janeiro de 2014 não havia sequer campanha eleitoral”.
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