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SÃO PAULO – As conversas atribuídas ao ministro Sergio Moro e integrantes da Lava Jato que dominaram o noticiário político desta semana não alteraram a percepção de grande parte da população sobre a Operação Lava-Jato. Mas a avaliação de Moro piorou.
É o que mostra a edição da pesquisa XP/Ipespe, realizada entre os dias 11 e 13 de junho. Foram feitas 1.000 entrevistas telefônicas com eleitores de todas as regiões do País.
A maioria dos ouvidos, 77%, afirmou ter tomado conhecimento do episódio, ante 23% que afirmaram não saber do assunto.
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Para 47%, o evento não altera a percepção sobre a Lava-Jato. Já para 11%, o acontecimento pode alterar a percepção para melhor, e para 31%, há impacto negativo.
Na avaliação de 44% dos ouvidos, a Lava-Jato não cometeu excessos em sua atuação até o momento. Para 14%, a operação se excedeu, mas, ainda assim, o resultado “valeu a pena”. Por outro lado, 30% avaliam que houve excessos e que, por isso, decisões precisariam ser revistas.
O ex-juiz segue como a personalidade mais bem avaliada entre as 12 testadas, com nota média de 6,2 entre os entrevistados em uma escala de 0 a 10. Contudo, houve uma piora ante a nota 6,5 em maio e 7,3 em janeiro.
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O presidente Jair Bolsonaro manteve sua nota média de 5,7, sendo a segunda personalidade mais bem avaliada. Paulo Guedes, ministro da Economia, aparece na terceira posição, com nota média 5,5.
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