Wilson Lima (União Brasil) e Eduardo Braga (MDB) vão disputar o 2º turno nas eleições pelo governo de Amazonas

Wilson Lima tem, até o momento, 42,63% do total de votos, enquanto Braga registra 20,84% do total

Lucas Sampaio

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O atual governador do Amazonas e candidato à reeleição, Wilson Lima (União Brasil) vai enfrentar o ex-governador Eduardo Braga (MDB) no 2º turno das eleições, em 30 de outubro.

Com 98,92% das urnas apuradas até as 22h28 no estado, matematicamente não há mais chance de definição da eleição no primeiro turno ou de alteração nas duas primeiras colocações.

Wilson Lima tem, até o momento, 42,63% do total de votos, enquanto Braga registra 20,84% do total, segundo números que estão sendo divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Natural de Santarém (PA), Wilson Lima é jornalista e apresentador de televisão e já foi filiado ao PV, PR, MDB e PSC, partido pelo qual se elegeu em 2018, além do União Brasil, pelo qual concorre atualmente. Antes de entrar na política, ele apresentava o programa Alô Amazonas, do canal de televisão A Crítica.

Wilson é apoiado pelo atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Em setembro de 2021, se tornou réu no Superior Tribunal de Justiça (STJ), após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pela compra de respiradores em lojas de vinho durante a primeira onda da Covid-19, em 2020.

Além disso, o governador foi indiciado na CPI da Covid, junto ao ex-secretário de Saúde Marcellus Campêlo, como um dos responsáveis pela falta de oxigênio nos hospitais do Amazonas, que levou à morte de pacientes internados. Durante seu mandato, Wilson teve quatro secretários presos, incluindo três da Saúde.

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Apoiado pelo ex-presidente Lula, Braga também é ex-governador e ex-prefeito de Manaus. Ele comandou o Amazonas por duas vezes (entre 2003 e 2010) e a capital do estado (entre 1994 e 1997), foi ministro de Minas e Energia do governo Dilma (entre 2015 e 2016) e, atualmente, é senador.

O que faz um governador?

A governadora ou o governador exerce o Poder Executivo no Estado e no Distrito Federal. Cabe a quem ocupa o cargo representar, dentro do país, a respectiva Unidade da Federação nas relações jurídicas, políticas e administrativas. Na chefia da administração estadual, é auxiliado pelas secretárias e secretários de Estado.

Governadores podem propor leis e vetar ou sancionar leis aprovadas pelos deputados estaduais. Também respondem pela Segurança Pública dos Estados, da qual fazem parte as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros. Como no Brasil os Estados (e o DF) têm autonomia, as competências e responsabilidades do cargo são estipuladas pelas respectivas Constituições estaduais (e, no caso do DF, por sua Lei Orgânica).

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O mandato de um governador é de quatro anos, com possibilidade de reeleição para mais um mandato de quatro anos. Caso reeleito, o governador tem como limite o período de oito anos no poder, ou seja, ele não terá o direito de se reeleger novamente de forma consecutiva para o mesmo cargo.

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Lucas Sampaio

Jornalista com 12 anos de experiência nos principais grupos de comunicação do Brasil (TV Globo, Folha, Estadão e Grupo Abril), em diversas funções (editor, repórter, produtor e redator) e editorias (economia, internacional, tecnologia, política e cidades). Graduado pela UFSC com intercâmbio na Universidade Nova de Lisboa.