William Waack: sem chance de intervenção militar, solução para o Brasil vem da política

Para jornalista, quem acredita em intervenção perdeu perspectivas políticas ou é um "esquerdista completamente alienado"

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Na última quarta-feira (13), o presidente Michel Temer nomeou pela primeira vez na história um ministro militar, Joaquim Silva e Luna, que assume a pasta da defesa após quatro meses como interino no cargo. Segundo William Waack, a presença dos militares não é sinal de força, mas sim de debilidade da sociedade e dos políticos.

O jornalista lembra que as forças armadas são a instituição em que as pessoas mais confiam, o que, segundo ele, já explica porque existem tantos militares ocupando cargos no atual governo. Porém, o que se destaca é que os militares pensam no Brasil muito além das próximas eleições, explica.

Do outro lado, Waack reforça que uma sensação que os militares não gostam é a que estão sentindo atualmente, de que estão sendo usados para corrigir falhas de civis. “Eu não detecto nas forças armadas qualquer intenção de partir para aquilo que chamam de intervenção militar”, afirma o jornalista dizendo que isso é história de quem perdeu perspectivas políticas ou de “esquerdistas completamente alienados” de como funciona o sistema.

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Por fim, ele afirma que os militares estão preocupados é com a “deterioração da política”, mas sem nenhum indício de que este grupo acredite que a resposta para o País não venha do sistema político.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.