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SÃO PAULO – A batalha jurídica do último domingo com a decisão “surpresa” do desembargador plantonista do TRF-4 Rogério Favreto de soltar Lula (sendo depois barrado pelo presidente do Tribunal e pelo STJ) segue reverberando no noticiário político e trouxe de volta à tona a prisão do ex-presidente após um certo “esfriamento” sobre o assunto.
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Vale destacar que os deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Teixeira (PT-SP), autores do pedido de habeas corpus, fizeram uma estratégia para que o pedido de habeas corpus fosse analisado necessariamente pelo desembargador Rogério Favreto, crítico a Sergio Moro no TRF-4, durante o seu plantão, com objetivo de desgastar o Judiciário.
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Mas afinal, o PT ganhou ou perdeu com isso? Para William Waack, que classifica o episódio do último domingo como “espetáculo vergonhoso”, o PT perde bastante. Isso porque o partido não precisa da militância e sim precisa conquistar votos de outros nichos, mas o que fez neste domingo difunde ainda mais o medo entre as pessoas. Assim, muitas delas podem destinar um voto útil – desde que seja contra o PT.
“O tipo de postura que o PT assume parece que me leva ao suicídio político, ao insistir na candidatura de Lula – e Lula preso é inelegível, não por estar preso, mas por ser ‘vítima’ da Lei da Ficha Limpa”, destaca o jornalista. Assim, a insistência torna muito difícil para o partido construir alianças e montar uma estratégia, que parece até agora de levar a candidatura até o final para depois transferir votos, aponta.
William Waack reforça ainda que Lula continua sendo um fenômeno político e “um dos eleitores mais importantes para o País”, o que é ainda mais impressionante uma vez que ele está preso e também ligado a esquemas de corrupção. Desta forma, o jornalista ressalta: “não é exatamente o homem que precisa ser derrotado, mas sim as ideias que ele representa – e muitas delas continuam por aí”.
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