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SÃO PAULO – O dólar não para de subir: mas o que isso tem a ver com as eleições?
William Waack destaca que o mercado coloca os candidatos em dois times. O primeiro é daqueles reformistas que, se eleitos, levariam o dólar a R$ 3,40, a inflação para 4,5% ao ano, os juros estáveis e a dívida em aproximadamente 75% em 2019. Já no time de populistas, se eles forem eleitos, o dólar iria a R$ 4,60, a inflação a 8% ao ano, os juros subiriam e a dívida iria a 85% em 2019.
Porém, Waack aponta que quem está preocupado com a economia está olhando um outro fator: para um sistema brasileiro que programou um imobilismo político.
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Isso porque vamos ter no começo de 2019 um ou uma presidente com a legitimação do voto popular mas, por outro lado, teremos um Congresso com pouca escala de representatividade. Nesse sistema, o presidente é refém do Congresso, pois precisa de 308 votos para aprovar emendas constitucionais, enquanto o Congresso também é refém porque o presidente pode governar por decreto.
“Quem está mexendo com o dólar pode perder por aqui, ganhar por ali. Se o sistema vai permitir que as decisões sejam efetivamente tomadas, se haverá capacidade de entregar mostra que o que realmente importa é o que está um pouquinho mais lá na frente. E ninguém acha que as coisas vão ser mais calmas”, conclui Waack.
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