Waldir Maranhão volta atrás e eleição na Câmara será 17h30; veja os passos da votação

Parlamentar escolhido comandará a casa em mandato-tampão até fevereiro de 2017, quando uma nova eleição será realizada na casa

Rodrigo Tolotti

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Matéria atualizada com horário da votação e com a retirada dos candidatos que desistiram da disputa

SÃO PAULO – Um dos eventos mais esperados para o mundo político, a eleição que definirá o sucessor de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara dos Deputados está marcada para começar na tarde desta quarta-feira (13), e até o momento conta com 14 candidaturas registradas:  Carlos Gaguim (PTN-TO), Carlos Manato (SD-ES), Cristiane Brasil (PTB-RJ), Esperidião Amin (PP-SC), Evair Vieira de Melo (PV-ES), Fábio Ramalho (PMDB-MG), Fernando Giacobo (PR-PR), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Luiza Erundina (PSOL-SP), Marcelo Castro (PMDB-PI), Miro Teixeira (Rede-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Rogério Rosso (PSD-DF).

Desde que o deputado afastado Eduardo Cunha renunciou ao comando da casa, ficou sob responsabilidade do interino Waldir Maranhão (PP-MA) convocar um novo pleito para a escolha do representante que presidirá até fevereiro do ano que vem, em um mandato tampão. O pleito ficou estabelecido para ocorrer nesta quarta-feira, com votação secreta — o que torna as negociações ainda mais complexas e as traições mais prováveis. O prazo final para que mais deputados registrem candidaturas se encerrou às 12h (horário de Brasília), ao passo que os desistentes tinham até 15h para registrar o pedido à mesa diretora. Depois disso, não será mais possível deixar a disputa.

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Os favoritos para a disputa no momento são Rogério Rosso, membro do centrão e considerado aliado de Cunha, o carioca Rodrigo Maia, apoiado pela chamada “velha oposição” (PSDB-DEM-PPS) e eventualmente por nomes do PT e PCdoB no caso de segundo turno, e o peemedebista Marcelo Castro, ex-ministro da Saúde de Dilma Rousseff e que votou contra seu impedimento na casa. Castro teria maior desconfiança do Planalto e conta com maior simpatia de petistas se comparado com os demais candidatos. Corre por fora, mas com vistas atentas Giacobo, membro de um dos partidos do centrão, mas considerado independente em relação a Cunha.

A sessão de votação estava marcada para começar às 16h, mas foi adiada para às 19h, e após forte pressões, Maranhão voltou a sessão para 17h30, com cada candidato podendo realizar discurso de dez minutos. A ordem dos discursos será a mesma definida no sorteio das 13 horas. Depois disso, os líderes das bancadas também terão direito a dez minutos de fala. A eleição que definirá o novo presidente da Câmara será realizada em cabines especiais. Caso algum dos candidatos obtenha ao menos 257, é eleito em primeiro turno. Do contrário, haverá segundo turno dos dois primeiros colocados a ser realizado uma hora depois da primeira votação.

Levando-se em consideração um cenário de manutenção de todas as candidaturas e que todos utilizem seus 10 minutos, assim como os líderes das bancadas, e que a disputa vá para segundo turno, é possível que o novo presidente da Câmara só seja conhecido nas primeiras horas da quinta-feira.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.