“Vou percorrer o Brasil como se fosse candidato”, afirma Lula em entrevista

O ex-presidente disse ainda que não aceitará divisões em seu partido em relação à candidatura de Dilma

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em entrevista aos jornais do Grupo Diário Associados, que circulam no Distrito Federal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que está “no jogo” e que atuará como cabo eleitoral de Dilma Rousseff. 

“Eu vou percorrer o Brasil como se eu fosse candidato”, afirmou Lula. “Se ela [Dilma] não puder ir para o comício num determinado dia, eu vou no lugar dela. Se ela for para o Sul, eu vou para o Norte. Se ela for para o Nordeste, eu vou para o Sudeste. A única coisa que eu não vou fazer é cantar, porque sou desafinado, mas, no resto, ela pode contar comigo.”

O ex-presidente também afirmou que não aceitará divisões em seu partido em relação à candidatura da Dilma Rousseff afirmando que, “se houver alguém que se diz lulista, mas não dilmista, eu o dispenso de ser lulista”. “A Dilma é a presidenta da República e ela representa o PT. Eu não estou pedindo que as pessoas gostem de Dilma. Eu quero que as pessoas a respeitem na função institucional e saibam que o PT está lá para apoiá-la”, complementou.

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Além disso, ele destacou que o PT e os integrantes do governo erraram ao colocar o governo de Pernambuco, do PSB, fora da base aliada. Mas destacou que o cenário político segue indefinido. “Eu não dou de barato que as coisas estão definidas na eleição. Nem para o Eduardo Campos ser candidato, nem para o Aécio [Neves] ser candidato. Sabe-se lá o que o [José] Serra vai tramar contra o Aécio?”, afirmou. 

Sobre o pleito eleitoral, o ex-presidente afirmou ainda que Marina Silva tem o direito de ser candidata à presidência, mas ressaltou que, caso o projeto da ex-colega não der certo, será necessário brigar pelos votos que ela receberia. Marina foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula, deixando o cargo em 2008; atualmente, ela pretende criar o partido Rede. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.