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SÃO PAULO – Preso há 42 dias no âmbito da Operação Patmos em meio à acusação de vender informações aos donos da JBS, o procurador Ângelo Goulart Villela quer falar, segundo informa a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. Ele é acusado de receber dinheiro para repassar informações sigilosas a Joesley Batista, dono do frigorífico JBS.
Seus interlocutores afirmaram ao jornal que ele anseia ser chamado Polícia Federal, Ministério Público ou Justiça para contar sua versão, em que nega ter praticado qualquer ato de corrupção e afirma que seguiu o mesmo roteiro ao que guia “todo procurador que tenta fechar uma delação”.
Conforme aponta a coluna, o procurador é visto como uma peça-chave no mundo político no jogo dos que querem “desnudar o modus operandi” da Procuradoria-Geral da República nas negociações por acordos de delação. Aliados de Michel Temer já deram sinais de que pretendem convocar o procurador preso a falar no Congresso.
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