Visto como peça-chave pelo mundo político, procurador preso quer falar

Preso no âmbito da Operação Patmos, Ângelo Goulart Villela quer dar sua versão da história

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Preso há 42 dias no âmbito da Operação Patmos em meio à acusação de vender informações aos donos da JBS, o procurador Ângelo Goulart Villela quer falar, segundo informa a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. Ele é acusado de receber dinheiro para repassar informações sigilosas a Joesley Batista, dono do frigorífico JBS. 

Seus interlocutores afirmaram ao jornal que ele anseia ser chamado Polícia Federal, Ministério Público ou Justiça para contar sua versão, em que nega ter praticado qualquer ato de corrupção e afirma que seguiu o mesmo roteiro ao que guia “todo procurador que tenta fechar uma delação”.

Conforme aponta a coluna, o procurador é visto como uma peça-chave no mundo político  no jogo dos que querem “desnudar o modus operandi” da Procuradoria-Geral da República nas negociações por acordos de delação. Aliados de Michel Temer já deram sinais de que pretendem convocar o procurador preso a falar no Congresso.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.