Vendo margem apertada de Dilma, oposição prepara nova ofensiva por impeachment

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vem dizendo que, com uma votação pouco acima dos 171 votos necessários, o governo “acaba”, ressalta coluna Painel

Lara Rizério

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SÃO PAULO – De acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a oposição desenha uma nova ofensiva de desgaste permanente da presidente Dilma Rousseff, de forma a prosseguir com o processo de impeachment. 

A oposição fez as contas, informa a coluna, e acredita que hoje a presidente teria votos suficientes para se livrar do processo, mas por um placar bastante apertado. 

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vem dizendo que, com uma votação pouco acima dos 171 votos necessários, o governo “acaba”. Isso porque continuará sem capital para aprovar medidas que o tirem do sufoco, o que manterá a crise de pé. “Com essa base teríamos 3 anos de governo capenga; ninguém governa com 171 votos na Câmara”, afirmou o parlamentar no final do ano passado, em café com jornalistas. 

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Cunha arquivou ontem o pedido de impeachment contra o vice-presidente da República, Michel Temer. O documento argumentava que Temer, assim como a presidente Dilma Rousseff, violou a Lei de Responsabilidade Fiscal, já que ele também assinou os quatro decretos de autorização de abertura de crédito suplementar em 2015.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.