Vaquinhas tentam arrecadar dinheiro para tirar agressor de Bolsonaro da prisão, mas site barra

Advogado de Adelio Bispo de Oliveira conta que foi contratado por um religioso do interior de Minas Gerais

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O agressor de Jair Bolsonaro (PSL), Adelio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante em Juiz de Fora (MG) após desferir uma facada no candidato em evento de campanha. Desde então, mais de 20 vaquinhas virtuais, em sites de financiamentos coletivos, foram criadas com o intuito de ajudar Oliveira com os custos com advogados e até erguer uma estátua em sua homenagem. Contudo, essas tentativas devem ser barradas. 

Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, os sócios do site Vakinha, bloquearam todas as campanhas com esse teor por “não estarem alinhadas com os termos de uso da página na internet”. Segundo o sócio-fundador do site, Luiz Felipe Gheller, a empresa suspende contribuições consideradas “apologia ao crime ou incitação à violência”.

Um dos quatro advogados de Adelio, Zanone Oliveira Júnior, disse ao Estadão ter recebido mensagens de WhatsApp de desconhecidos se oferecendo para doar dinheiro para custear as despesas, mas ele nega que vá aceitar as ofertas.

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Para a defesa do agressor confesso de Bolsonaro, o advogado conta que foi contratado por um religioso de Montes Claros (MG). Segundo o jornal O Globo, o religioso pediu anonimato e já pagou os trabalhos realizados até agora, mas não falou sobre valores. O advogado afirma que não há partidos políticos envolvidos nos pagamentos. Os outros três advogados de Adelio Bispo de Oliveira são Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa, Fernando Costa Oliveira Magalhães e Marcelo Manoel da Costa.

Zanone Oliveira já atuou em outros casos de grande destaque na mídia brasileira, como o de Eliza Samudio, em que defendeu o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, e da missionária americana Dorothy Stang, na defesa de Vitalmiro Bastos de Moura, ambos condenados por assassinato. 

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