Valendo R$ 1,965, dólar ameniza alta da véspera, mas segue tensão externa

Divulgação dos indicadores dos EUA , em linha com o esperado, ajuda a reduzir nos investidores a falta de apetite por risco

Graziele Oliveira

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SÃO PAULO – Com menos mau humor nos mercados que na abertura da véspera, o dólar comercial abre as negociações desta quinta-feira (10) em leve alta de 0,13%, cotado a R$ 1,965. Não que os investidores tenham se desligado dos impasses na Europa, mas a divulgação dos indicadores norte-americanos nesta manhã pode ter aliviados as pressões sobre o mercado, já que os números vieram em linha com o esperado, de certa forma.

A balança comerical da maior economia do mundo mostrou déficit de US$ 51,8 bilhões, apenas ligeiramente pior que as projeções dos analistas, de US$ 50,2 bilhões. “Este resultado não deverá alterar as previsões para o PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre, que de acordo com a primeira prévia foi de 2,2%”, diz a equipe de análise da XP Investimentos.

Já o Initial Claims marcou 367 mil novos pedidos de auxílio-desemprego no país, contra expectativa de 365 mil solicitações, mas com melhora na comparação com o período anterior, que foi de 368 mil. Por fim, os preços de importações nos Estados Unidos, excluindo o petróleo, registraram avanço de 0,1% durante o mês de abril, enqunato que a inflação dos bens exportados foi de 0,2% no mesmo mês.

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Da Europa, o que vem não é bom
Vale lembrar que Atenas vem tentando desde o início desta semana formar um novo governo no país, mas nenhum dos partidos políticos envolvidos na empreitada conseguiram sucesso até agora. Especialistas já projetam a convocação de novas eleições gerais.

Contribuem para o maior clima de tensão dos mercados a decisão, na véspera, do Banco da Inglaterra, de não dar à economia da Grã-Bretanha outra injeção de recursos, o que sinaliza um temor quanto à alta inflacionária no país, aumentando ainda mais o risco de uma recessão prolongada, que poderia se estender para além das fronteiras bretãs.

Desta forma, a autoridade finaliza o programa de compra de ativos, o Quantitative Easing. Além disso, o BC também manteve a taxa de juros do país em 0,5% ao ano. Ainda no bloco de moeda única, a Espanha não deverá atingir suas metas de redução de déficit este ano e em 2013, é o que deve anunciar a Comissão Europeia nesta sexta-feira, segunda agências internacionais. Entretanto, a União Europeia poderá abrir espaço para a flexibilização da meta de déficit de 3% para 2013 na Espanha.

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Em tempo
Por aqui, destaque apenas para a divulgação do o IGP-M (Índice Geral de Preços –Mercado) que apontou novo aumento da inflação, para 0,89%, na primeira medição de maio, segundo dados da FGV (Fundação Getulio Vargas).

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