Vale diz que substituição de Agnelli não está na pauta do Conselho e jamais foi tratada

Depois de manifestação de presidente da empresa na última semana, mineradora emite comunicado desmentindo rumores

Julia Ramos M. Leite

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SÃO PAULO – A substituição de Roger Agnelli na presidência da Vale (VALE3, VALE5jamais foi tratada entre os acionistas nem fez parte da pauta do Conselho de Administração da companhia. Esta é a resposta da Vale, enviada nesta terça-feira (26), sobre os rumores que vem cercando o executivo. 

Há rumores de que caso a candidata do PT, Dilma Rousseff, seja eleita presidente do País no próximo domingo (31), Agnelli seria substituído no cargo – apesar de não ser estatal, a Vale tem em seu bloco de controle o BNDESpar e a Previ (Fundo de Pensão do Banco do Brasil), o que dá ao Governo, indiretamente, certa influência na mineradora. Além disso, a União também tem 12 golden shares da companhia, o que dá ao Governo poder de vetar determinadas decisões da empresa. 

“As especulações na imprensa, que atribuem a “fontes do Conselho de Administração” informações neste sentido, não retratam a posição dos acionistas controladores da empresa”, afirmou a empresa em comunicado. 

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“Não há pressão”
Cabe lembrar que, em encontro com investidores e jornalistas na última semana, Agnelli foi perguntado se achava que teria que fazer concessões caso Dilma fosse eleita presidente. O executivo respondeu com um simples “não”, e explicou que seu relacionamento com a candidata é muito bom.

O presidente da Vale seguiu a explicação afirmando que não há pressão a respeito de sua manutenção ou saída do cargo. “Todos os acionistas, incluindo a Previ e o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) querem a mesma coisa. Os resultados estão muito bons, e é isso que todos querem, então não vejo problemas”, disse o executivo.

“Não é uma empresa política, apoiamos a democracia, e o que temos que fazer é seguir trabalhando. Se os acionistas quiserem uma mudança, eles a farão”, continuou Agnelli.

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