Uso de Forças Armadas para deter a greve é “apagar fogo com gasolina”, criticam centrais sindicais

Enquanto isso, AGU entra no STF com pedido de desbloqueio imediato das rodovias

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Em meio ao fogo cruzado entre governo e caminhoneiros, que seguem para o quinto dia de greve mesmo após o acordo firmado com a União na noite da última quinta-feira (24), as centrais sindicais brasileiras divulgaram nota em conjunto nesta sexta-feira (25) repudiando a decisão do governo em usar as Forças Armadas para desbloquear as estradas.

“[A decisão] é querer apagar fogo com gasolina, ou seja, só acirra e dificulta uma solução equilibrada”, aponta a nota das centrais sindicais. De qualquer forma, os órgãos dizem que estão abertos para mediar a negociação para o fim da greve da categoria.

Enquanto isso, dando prosseguimento à decisão do presidente Michel Temer em acionar as forças federais de segurança para desbloquear as estradas, a AGU (Advocacia Geral da União) acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) e ajuizou nesta tarde ação para que seja declarada ilegal a greve dos caminhoneiros.

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No documento, o governo pede ao ministro Alexandre de Moraes, que será o relator do caso, que sejam suspensas as decisões contrárias para garantir a livre circulação nas rodovias brasileiras e a adoção de “todas providências cabíveis e necessárias”, inclusive o uso da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e da Força Nacional, para o processo.

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