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Tudo pela web: Imposto de Renda leva brasileiros à internet

Em março, categorias de sites que cresceram em audiência, na comparação com fevereiro, foram as relacionadas ao IR

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – A temporada de entrega da declaração do Imposto de Renda 2009 (ano-base 2008) provou que a internet é usada cada vez mais como ferramenta de ajuda ao contribuinte. Em março deste ano, as categorias de sites que cresceram em audiência, na comparação com fevereiro, foram justamente aquelas relacionadas ao IR.

“A maioria das categorias que cresceram em março estava relacionada com o Imposto de Renda, seja pela busca do CEP ou quem queria fazer a declaração. Sempre há esse movimento nesse período”, afirmou o analista de Mídia do Ibope//NetRatings, José Calazans.

De acordo com ele, a Receita Federal tem facilitado a vida de quem quer fazer a declaração, principalmente por meio de seu site (www.receita.fazenda.gov.br), e o brasileiro tem aproveitado.

Audiência

Dados divulgados na quarta-feira (6) pelo Ibope//NetRatings mostraram que sites de ocasiões especiais foram destaque de crescimento de audiência entre fevereiro e março deste ano, com alta de 35%. “São vários sites relacionados a datas festivas. Entre eles está o site dos Correios, porque tem muito envio de cartões. Mas o que puxou mesmo a audiência da categoria foi a procura pelo CEP no site dos Correios, para a pessoa fazer o Imposto de Renda”, explicou Calazans.

O site do governo também foi destaque, tanto pela busca de informações de faculdades públicas quanto por informações do Imposto de Renda. Nesta categoria, houve avanço de 19% entre fevereiro e março.

É importante destacar também o aumento em audiência dos sites de finanças e investimentos, de 15% no período em questão. “Embora os bancos tenham puxado um pouco essa alta, o que motivou mesmo, como em todo o ano, foi o Imposto de Renda, porque nesses sites se encontra informação sobre a declaração”.

Outros destaques

No mês de março, na comparação com o mês anterior, a categoria automóveis também se destacou, com alta de 16%. O motivo para isso foi a dúvida sobre a prorrogação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), mas não se pode descartar que a categoria vinha em crescimento desde o começo do ano.

“A internet é grande canal de compra, mesmo que o comprador não feche o negócio nela mesmo, como faz com eletroeletrônico e livros. O consumidor passa primeiro pela internet e depois vai para a loja”, explicou Calazans.

Outra categoria de destaque, com alta de 15% entre fevereiro e março, foi a de Educação e Carreira, devido à procura de informações de faculdade, como resultado de vestibulares, inscrição em processos seletivos e outros.

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