Trump volta atrás e diz que Otan é estratégica para combate ao terrorismo

Durante toda a campanha eleitoral e depois de tomar posse, Donald Trump disse reiteradas vezes que a Otan era ultrapassada e questionou a existência do bloco

Equipe InfoMoney

Publicidade

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou atrás sobre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Nessa quarta-feira (13), após reunir-se na Casa Branca com o secretário-geral do bloco, Jens Stoltenberg, Trump disse que já não vê o grupo como “obsoleto e ultrapassado”, mas sim como uma aliança militar estratégica importante para combater o terrorismo.

Durante toda a campanha eleitoral e depois de tomar posse, Donald Trump disse reiteradas vezes que a Otan era ultrapassada e questionou a existência do bloco. Em declarações anteriores, disse que a aliança não acrescentava nada de “produtivo” aos norte-americanos.

Além disso, ele criticava o investimento financeiro dos Estados Unidos na aliança. Nessas ocasiões, Trump dizia que governo norte-americano havia colocado mais dinheiro que os outros países aliados, o que, para ele, era uma situação “injusta” e “desigual”.

Oferta Exclusiva para Novos Clientes

Jaqueta XP NFL

Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano

Em uma entrevista coletiva ao lado de Stoltenberg, Trump disse que o encontro foi produtivo e que mudou de opinião porque a “Otan mudou também” e, na visão dele, tornou-se  mais “produtiva”.

Mesmo assim, o presidente norte-americano pediu mais participação financeira dos países-membros da organização. Atualmente 28 países fazem parte do tratado, que nasceu em 1949, sob a prerrogativa de estabelecer uma parceria militar estratégica.

Na entrevista, o secretário-geral da Otan disse que uma das prioridades agora é conseguir fazer com que os Estados-Membros cumpram com suas obrigações e compromissos com o bloco.

Continua depois da publicidade

No final da conversa com jornalistas, Donald Trump também afirmou que as relações com a Rússia se deterioram muito e chegaram ao ponto “mais baixo de todos os tempos”.

Trump disse que verá como vai fazer para estabelecer o diálogo com o presidente russo, Vladmir Putin.

O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, esteve ontem na Rússia para discutir o conflito sírio. Os dois países divergem sobre uma ação militar contra o governo de Bashar al Assad, um antigo aliado da Rússia.

A Russia condenou o ataque dos Estados Unidos à base síria na semana passada e disse que o governo de Bashar al Assad não foi o responsável pelo ataque químico que motivou a ação unilateral dos Estados Unidos.

Mesmo assim, os russos vetaram o pedido de investigação sobre a autoria do ataque, feito no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Tópicos relacionados