Tombini diz que Banco Central tem mais trabalho a fazer para segurar inflação

Autoridade está preocupada com os ricos inflacionários decorrentes do forte fluxo de capitais em direção ao País

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que a autoridade monetária está preocupada com os ricos inflacionários decorrentes do forte fluxo de capitais ao País, que teria potencial suficiente para colocar em risco a estabilidade financeira doméstica. 

Tombini ainda alertou que o país se encontra no meio de um processo de aperto monetário e que o BC trabalha no sentido de atingir a estabilidade monetária. “Estamos apertando as condições monetárias, ao mesmo tempo que lidamos com os efeitos diretos e indiretos desses fluxos globais de capital”, salientou em evento na cidade de Washington (EUA).

Também foi mencionado que além do juro básico, o Governo adota medidas macropudenciais, no sentido de frear o crescimento do crédito e o fluxo de capitais, a exemplo das medidas recentemente anunciadas de aumento de IOF (Imposto sobre operações financeiras).

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Liquidez 
Outra ponto levantado foi o fato de que a inflação brasileira se dá em meio a um cenário mundial onde as economias estão crescendo em ritmos diferentes.

Para Tombini, esses desequilíbrios produzem um nível de liquidez global “extraordinário” e sem precedentes. A liquidez, “é um resultado das políticas das economias desenvolvidas”, se referindo aos programas de alívio quantitativo, como do Federal Reserve e BoE (Bank of England).

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