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SÃO PAULO – As tentativas de alterar o código dos softwares das urnas eletrônicas, como forma de violação dos sistemas, falharam. Os últimos testes de segurança realizados por técnicos e hackers (pessoas com grande conhecimento em computadores) convocados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), encerraram na sexta-feira (13) com nenhuma tentativa de violação bem-sucedida.
“Existe uma máquina que vai criar os cartões de memória para alimentar as urnas com programas. Nossa ideia era alterar o código que vai para as urnas, antes do voto do eleitor”, explicou o perito da Polícia Federal, Tiago Cavalcanti. O perito afirmou que os testes não obtiveram sucesso porque a máquina geradora de mídias é protegida por um sistema que impede usuários não-autorizados de executarem programas não permitidos.
“Mesmo que eu conseguissem executar um programa que mudasse toda a votação a meu favor, essas mídias ainda poderiam ser auditadas. O procedimento permite que partidos e outros cidadãos verifiquem os programas que estão indo pra urna são os programas reais, aqueles que deveriam ir”, disse.
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Mais testes
Outro teste, realizado pelo especialista do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Carlos Eduardo Negrão, tentou imprimir boletins de votação fraudulentos, mas a impressão não saiu do mesmo tamanho que os boletins reais.
No último teste, que envolveu a Procuradoria Geral da República (PGR), os técnicos tentaram substituir o sistema operacional oficial da urna (LINUX), o que poderia resultar no domínio de todos os programas instalados, mas igualmente não houve sucesso na tentativa.
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