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SÃO PAULO – O Tesouro Nacional acredita que a dívida brasileira em títulos públicos deverá sair do R$ 1,093 trilhão somados em 2006 e fechar o ano corrente entre R$ 1,23 trilhão e R$ 1,30 trilhão. As informações constam no Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida mobiliária de 2007. O documento foi publicado nesta quarta-feira, dia 17 de janeiro.
Os vencimentos da dívida do Governo Federal em mercado projetados para 2007 correspondem a cerca de R$ 436,1 bilhões, sendo R$ 320,6 bilhões em
principal e R$ 115,5 bilhões em juros.
Desse total, R$ 412,8 bilhões são relativos à Dívida Pública Mobiliária Federal interna – DPMFi e R$ 23,2 bilhões, à Dívida Pública Federal externa – DPFe. Cerca de US$ 3,5 bilhões já foram adquiridos no mercado e mais US$ 7,1 bilhões podem ser captados para o pagamento da dívida externa brasileira neste ano.
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Observa-se que 53,1% do total de vencimentos de 2007 correspondem a títulos prefixados. O restante se divide em 39,9% correspondentes a títulos indexados a juros (Selic, TR e TJLP), 6,6% referentes a títulos remunerados por índices de preços e 0,3% correspondentes a títulos remunerados pela variação cambial.
Estratégia neste ano será minimizar custos
O Tesouro Nacional informou que a sua estratégia neste ano será minimizar os custos de financiamento no longo prazo, assegurando a manutenção de níveis prudentes de risco e
contribuindo para o bom funcionamento do mercado de títulos públicos.
Neste contexto, planeja-se emitir um maior volume de papéis prefixados, o que acarreta em melhora no perfil da dívida. A meta é que a participação dos papéis prefixados no estoque da dívida pública mobiliária federal interna fique entre 37% e 43% do total. Em 2006, os prefixados ficaram em 36,1% do total.
Para os títulos atrelados à taxa Selic, a meta é que representem no mínimo 29% e no máximo 36%; para os papéis atrelados a índices de preços, de 23% a 27% do total. O Tesouro estabeleceu como meta que o prazo médio da dívida interna fique entre 32 meses e 36 meses em 2007. Para a parcela a vencer em 12 meses, almeja-se que a participação fique entre 29% a 33% do total.
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