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SÃO PAULO – Segundo informações da coluna Radar Online, da revista Veja, o relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Teori Zavascki, homologará nos próximos dias a delação de Delcídio do Amaral (PT-MS). A delação, ainda em fase de homologação, foi revelada nesta quinta-feira pela revista IstoÉ e causou tensão no governo.
Segundo a colunista Vera Magalhães, o vazamento do teor da delação deixou o ministro extremamente contrariado, mas não impedirá a validação dos depoimentos. O ministro teria conversado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre o vazamento antes da sessão que tornou réu o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A coluna aponta que Zavascki defende que se investigue o vazamento, mas nem cogitou a hipótese de deixar de homologá-la por isso.
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De acordo com a delação do senador revelada pela revista, a presidente Dilma Rousseff conversou com auxiliares e nomeou ministros para tribunais superiores – principalmente o STJ (Superior Tribunal de Justiça) – favoráveis às teses das defesas de acusados, em uma tentativa de ajudar empreiteiras e políticos alvos da Operação. Já o ex-presidente Lula teria sido responsável por marcar uma conversa entre o senador e o filho de Nestor Cerveró, Bernardo, que acabou culminando na prisão do senador no âmbito da Lava Jato. Lula teria sido o mandante do pagamento de dinheiro para comprar o silêncio das testemunhas.
Em nota, Delcídio disse que “não confirma” o conteúdo da matéria da revista IstoÉ. “Não conhecemos a origem, tão pouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto” diz a nota assinada pelo senador e por seu advogado, Antonio Augusto Figueiredo Basto, acrescentando que não foram contatados pela jornalista autora da reportagem para se manifestar sobre a fidedignidade dos fatos relatados.
Dilma disse repudiar o vazamento da suposta delação premiada, enquanto Lula afirmou que “jamais participou, direta ou indiretamente, de qualquer ilegalidade, seja nos fatos investigados pela Operação Lava Jato, ou em qualquer outro, antes, durante ou depois de seu governo”.
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