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SÃO PAULO – Após ser preso durante o final de semana, o empresário Joesley Batista ainda tenta mostrar uma última carta na manga para conseguir reverter sua situação. Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, ele já confirmou que tem ainda gravações inéditas que estão armazenadas no exterior.
Porem, para entregar estes novos áudios para a PGR (Procuradoria-geral da República), ele tem uma condição: se o acordo de delação premiada da JBS não for anulado. De acordo com a publicação, ele defende que não houve omissão de provas, já que o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, concedeu, no último dia 1º, mais 60 dias para os delatores anexarem dados ao caso, período em que ele entregou os novos áudios.
Joesley entende que os delatores não eram obrigados a repassar à PGR gravações e documentos nos quais julgavam não haver indícios de crimes. Já os procuradores defendem que seria o papel deles decidir o que seria indício de algo ilícito ou não.
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