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SÃO PAULO – Em entrevista ao jornalista Josias de Souza, do UOL, o vice-presidente Michel Temer afirmou que não está participando de nenhuma articulação contra o impeachment, defendendo uma posição de equilíbrio diante da questão: “nesta situação tensa que existe no momento, não quero praticar deslealdade institucional. Isso eu jamais praticaria.”
Temer se esquiva em tomar partido por duas questões: esse tipo de atividade não se insere nas atribuições constitucionais do vice-presidente e por conta da divisão do PMDB na matéria. Ele afirma que não poderia, como presidente da legenda, assumir a posição de um dos lados.
E falou sobre a possibilidade de um novo governo. “Seja sob o império da presidente Dilma ou de qualquer um que chegue ao poder, é preciso reunificar o país”, afirmou. “Precisamos de uma aboluta pacificação nacional. Todas as mentalidades partidárias deveriam se unir. Seja agora, sob o império da presidente, ou sob qualquer outro império, tem que haver uma coalizão nacional. Até acho que, se a presidente Dilma fizesse essa coalizão nacional, com todos os partidos, o país sairia desse embaraço em que se encontra.”
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Ele ainda afirma que o impedimento não é o único risco que ronda o Palácio do Planalto. “Tem também os processos do TSE, que podem cassar a chapa”, afirma, referindo-se às ações que correm no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), tendo como alvo a chapa de 2014, composta por Dilma e Temer.
Ontem, Dilma afirmou que espera “integral confiança” do vice-presidente Michel Temer. “E tenho certeza que ele a dará”, completou.”Ao longo desse tempo eu desenvolvi a minha relação com ele e conheço o Temer como pessoa, como político e como grande constitucionalista”, completou.
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