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SÃO PAULO – O vice-presidente da República, Michel Temer, se licenciará do cargo de presidente nacional do PMDB para se preservar dos ataques a que tem sido alvo, informou um dos principais aliados do peemedebista, o ex-ministro da Secretaria da Aviação Civil Eliseu Padilha em conversa por telefone com o InfoMoney.
“Michel tem sido objeto de ataques, golpes abaixo da linha da cintura. Não são do nível do diálogo a que ele está acostumado a ter”, afirmou o ex-ministro da Secretaria da Aviação Civil. “A ideia é deixá-lo mais livre para olhar o cenário nacional, sem ter que se preocupar com esse tipo de ataque. Michel fica em posição de preservação”.
Assumirá o posto de comando do partido o senador Romero Jucá (RR), que cuidará do “debate direto” contra a estratégia dos governistas de associar a imagem do vice à orquestração do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o que ganhou força no discurso do ex-presidente Lula como “golpe”.
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A estratégia é tirar Temer, primeiro na linha sucessória, da disputa polarizada com o petista e garantir melhores condições para que ele possa se defender do tiroteio, deixando os holofotes após conquistar o anúncio formal do partido pelo rompimento com o governo. A saída de cena o coloca em posição mais segura nas semanas decisivas do impeachment presidencial, além de garantir maior tranquilidade para a continuidade das negociações para seu governo nos bastidores.
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