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SÃO PAULO – Apesar do fechamento de questão acordado pelos partidos da base aliada, Michel Temer pode ser “apunhalado pelas costas” na votação da Câmara contra a denúncia de corrupção apresentada por Rodrigo Janot, marcada para 2 de agosto. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, os líderes da “tropa de choque” do presidente não garantem 100% de adesão à causa.
Conforme aponta a reportagem, 5 dos 47 deputados do PP (Partido Progressista) já se manifestaram contra a decisão do partido em apoiar o presidente, enquanto do lado do PSD (Partido Social Democrático) 7 dos 37 deputados avisaram que vão votar a favor da denúncia. Por fim, a lista maior dos “infiéis” do governo está no PRB (Partido Republicano Brasileiro) – dos 23 que fazem parte da bancada, apenas 14 estão com Temer.
Com isso, a base aliada calcula 204 votos a favor da denúncia, 140 contra e 169 indecisos. Justamente essa última fatia do bolo que será a mais disputada durante o recesso parlamentar, que começa na próxima terça-feira (18). O governo promete trabalhar bastante para trazer os indecisos para o seu lado, enquanto a oposição espera pela delação de Eduardo Cunha e a nova denúncia de Janot para convencer que Temer deve ser cassado. Vale lembrar que são necessários os votos de dois terços dos deputados (342 dos 513) para aprovar o encaminhamento do processo contra o presidente ao STF (Supremo Tribunal Federal).
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