Temer mantém Padilha, mas aguarda explicações sobre acusação de Yunes

A denúncia de Yunes reforça história que apareceu na delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que disse ter mandado entregar dinheiro em espécie no endereço de trabalho de Yunes, em 2014

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – O presidente Michel Temer manterá Eliseu Padilha no Ministério da Casa Civil, mas quer que seu braço-direito se explique sobre as acusações feitas pelo ex-assessor da Presidência José Yunes, que afirmou ter atuado como “mula involuntária” do ministro ao receber do doleiro Lúcio Funado um pacote em seu escritório de advocacia, em São Paulo.

Segundo o portal do jornal O Globo, o presidente conversou com Padilha por telefone ontem à noite e ficou acertada uma licença médica, em princípio, até 6 de março. A depender do resultado da cirurgia de próstata a que o ministro deverá ser submetido em Porto Alegre, o afastamento poderá ser prorrogado.

A denúncia de Yunes reforça história que apareceu na delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que disse ter mandado entregar dinheiro em espécie no endereço de trabalho de Yunes, em 2014. O ex-assessor da Presidência nega o recebimento de dinheiro, mas admite que Padilha pediu, por telefone, para ele receber um documento.

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O novo episódio coloca outro nome forte do governo no olho do furacão da operação Lava Jato e põe em rota de colisão dois amigos do presidente Michel Temer. O presidente sabia que Yunes havia prestado depoimento ao Ministério Público. O advogado esteve com Temer no Palácio da Alvorada na tarde de quinta.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.