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SÃO PAULO – A delação premiada dos executivos da Odebrecht, prevista para terminar de ser assinada nesta quinta-feira (24) deverá atingir pelo menos 130 políticos, entre deputados, senadores, ministros e ex-ministros, afirmou o jornal O Globo. De acordo com a publicação, uma fonte da operação disse que os acordos têm potencial para colocar em xeque o sistema de financiamento eleitoral do país.
Fontes ligadas às negociações disseram ao jornal que entre os citados estão o presidente Michel Temer (PMDB), os ministros José Serra (Relações Exteriores), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil). Estariam também na lista o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB); de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT); e do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB).
O Globo diz também que foram feitos relatos também sobre pagamentos supostamente ilegais para as campanhas da ex-presidente Dilma Rousseff. Completam a lista os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, além do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que já estão presos.
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